Recordista sul-americano da maratona testou positivo para três substâncias proibidas e cumprirá suspensão de cinco anos, retornando às competições apenas em 2029
O maratonista brasileiro Daniel Nascimento, de 26 anos, foi suspenso por cinco anos após testar positivo para três substâncias proibidas: drostanolona, metenolona e nandrolona. A sanção, anunciada pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) em 7 de maio de 2025, impede o atleta de participar das Olimpíadas de Los Angeles em 2028, com retorno às competições previsto para julho de 2029.
Os testes que resultaram na suspensão foram realizados em 4 de julho de 2024, fora do período competitivo, às vésperas dos Jogos Olímpicos de Paris. Inicialmente, a pena poderia ser de seis anos devido a circunstâncias agravantes, como a falha em comprovar o uso não intencional das substâncias. No entanto, a admissão da infração por parte de Nascimento resultou na redução da suspensão para cinco anos.
Conhecido como “Danielzinho”, o atleta detém o recorde sul-americano da maratona com o tempo de 2h04min51s, marca alcançada antes da infração e, portanto, mantida. Todos os resultados obtidos após 4 de julho de 2024 foram anulados.
A suspensão de Nascimento representa um revés significativo para o atletismo brasileiro, especialmente na maratona, onde o país vinha ganhando destaque internacional. A ausência do atleta nas próximas competições olímpicas levanta preocupações sobre a preparação e o desempenho da equipe brasileira em eventos de longa distância.
