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Mariangela Hungria: a cientista brasileira que revolucionou a agricultura sustentável

Crédito,World Food Prize
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Pesquisadora da Embrapa é a primeira brasileira a receber o World Food Prize por suas contribuições inovadoras no uso de insumos biológicos na agricultura

A engenheira agrônoma e pesquisadora brasileira Mariangela Hungria, da Embrapa Soja, foi anunciada como vencedora do World Food Prize 2025, considerado o “Nobel da Alimentação”. A premiação reconhece sua contribuição no desenvolvimento de insumos biológicos que promovem uma agricultura mais sustentável e eficiente.

Natural de Itapetininga (SP) e formada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), Mariangela possui mestrado, doutorado e pós-doutorado no Brasil, Estados Unidos e Espanha. Desde 1981, atua na Embrapa, onde desenvolve pesquisas em microbiologia agrícola, com foco na fixação biológica de nitrogênio e no uso de microrganismos para melhorar a produtividade das culturas.

Em entrevista, Mariangela destacou a importância da presença feminina na ciência e na agricultura: “A agricultura do futuro é uma agricultura feminina”. Ela enfatizou que as mulheres têm um papel fundamental na promoção de práticas agrícolas mais sustentáveis e na preservação do meio ambiente.

A cerimônia de entrega do prêmio ocorrerá em outubro, na sede da Fundação World Food Prize, em Des Moines, nos Estados Unidos. Mariangela será a primeira mulher brasileira a conquistar o prêmio, concedido anualmente a personalidades que contribuíram para o aumento da qualidade, da produtividade e da disponibilidade de alimentos no mundo.

Antes dela, apenas três brasileiros foram reconhecidos: Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura, e o agrônomo Edson Lobato, ambos laureados em 2006 junto ao colega norte-americano A. Colin McClung, pelo desenvolvimento agrícola do Cerrado. Em 2011, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a premiação ao lado do ex-presidente de Gana, John Kufuor, pelo trabalho na erradicação da fome em seus países.

A conquista de Mariangela Hungria representa um marco para a ciência brasileira e reforça a importância da pesquisa e inovação na construção de um futuro mais sustentável e justo para todos.