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Apple perde US$ 200 bilhões em dois dias após relatos de proibição do iPhone na China

Imagem: Reprodução
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País é o maior mercado estrangeiro da empresa e as vendas representaram cerca de um quinto de sua receita total no ano passado

As ações da Apple caíram 2,9% nesta quinta-feira (7) após relatos de que a China planeja expandir a proibição do uso de iPhones para agências e empresas apoiadas pelo governo.

A queda nas ações da Apple ocorre em meio a preocupações de que a empresa possa enfrentar dificuldades para fazer negócios na China, o maior mercado estrangeiro para seus produtos.

As vendas da Apple na China representaram cerca de um quinto de sua receita total no ano passado. A empresa não divulga as vendas do iPhone por país, mas analistas estimam que houve mais vendas do aparelho na China do que nos Estados Unidos no último trimestre.

A maioria dos iPhones são produzidos em fábricas chinesas.

Analistas disseram que a potencial proibição do iPhone ocorre na esteira de um novo smartphone topo de linha lançado pela fabricante chinesa Huawei.

O governo dos EUA disse na terça-feira (5) que estava investigando o novo smartphone.

Os analistas disseram que o momento da proibição é “interessante”, pois ocorre em meio a uma disputa comercial entre os EUA e a China.

As empresas de tecnologia também tiveram quedas com a notícia. O Nasdaq Composite caiu cerca de 0,9% nesta quinta-feira e o setor de semicondutores caiu mais de 2%.

Imagem: Reprodução