Recentemente, foi divulgado que o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), criado pelo Governo Federal para apoiar negócios afetados pela pandemia de Covid-19, também concede benefícios fiscais a artistas renomados, incluindo Gusttavo Lima, Ana Castela e Virgínia Fonseca . A informação gerou grande repercussão por envolver nomes de entretenimento em um programa projetado inicialmente para empresas de eventos e cultura.
O PERSE oferece isenção de tributos como IRPJ, CSLL, PIS e Cofins por cinco anos a empresas de eventos, hotéis e turismo que comprovaram impacto financeiro durante a pandemia. Contudo, a inclusão de celebridades ligadas ao setor, muitas das quais apoiaram a geração de receitas expressivas durante o período crítico, despertou debates sobre a adequação do uso do benefício.
Quanto cada um recebeu?
De acordo com os dados divulgados, Gusttavo Lima, ícone do sertanejo e um dos artistas mais bem pagos do Brasil, recebeu benefícios fiscais significativos. Virgínia Fonseca, influenciadora digital e empresária, também foi beneficiada, destacando como os critérios do programa têm alcance variado dentro do setor. Ana Castela, em ascensão na música sertaneja, completa o grupo de beneficiados que chamam a atenção do público.
Esses casos levantam questões sobre a abrangência e os critérios para a concessão de benefícios fiscais, gerando críticas e debates no meio cultural e econômico.
Repercussões e respostas públicas
Enquanto alguns defendem a legalidade e a abrangência do programa, outros argumentam que artistas de grande porte deveriam ser excluídos dos benefícios. Há também pedidos de maior transparência e revisão nos critérios de seleção, visando garantir que os recursos alcancem empresas e artistas com maior necessidade.