A cúpula no Rio de Janeiro destaca a ausência de líderes em momento crucial para a diplomacia global.
A 19ª Cúpula do G20, realizada pela primeira vez no Brasil, trouxe ao Rio de Janeiro líderes das principais economias do mundo entre os dias 14 e 19 de novembro de 2024. Apesar de sua elegância, o evento foi marcado pela ausência de líderes importantes, como Joe Biden (Estados Unidos), Giorgia Meloni (Itália) e Justin Trudeau (Canadá), na emblemática foto oficial do grupo. Suas ausências foram justificadas por compromissos internos urgentes, mas suscitaram discussões sobre a coesão política em tempos de desafios globais.
Enquanto Biden lidava com questões políticas internas, Meloni enfrentava crises econômicas na Itália e Trudeau se dedicava a negociações domésticas, especialmente em torno de políticas climáticas e energéticas. Esses acontecimentos geraram reflexões sobre o equilíbrio entre os desafios nacionais e o papel dos líderes em fóruns multilaterais como o G20.
Além disso, o Brasil, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desempenhou papel central como hospedado, destacando temas como combate à fome, sustentabilidade e reforma da governança global. A ausência de figuras-chave, no entanto, não ofuscou a importância do evento, que incluiu a União Africana como membro permanente, simbolizando maior inclusão e representatividade no bloco.
Outros líderes presentes, como Xi Jinping (China), Emmanuel Macron (França) e Narendra Modi (Índia), aproveitaram uma ocasião para fortalecer alianças regionais e tratar de desafios econômicos e climáticos. O evento também trouxe impactos significativos para o Rio de Janeiro, que viveu um “megaferiado” para acomodar as delegações internacionais e garantir a segurança e a mobilidade na cidade.
O G20 de 2024 não apenas destacou a relevância do Brasil na diplomacia internacional, mas também reafirmou a importância de iniciativas conjuntas para enfrentar os desafios do século XXI, mesmo em um contexto de ausências notáveis.