Revista Nova Imagem - Portal de Notícias

Nos acompanhe pelas redes sociais

Cientista afirma que submarino desaparecido deve ter sofrido uma “falha catastrófica”

Imagem: Reprodução YouTube/OceanGate Texto copiado de: https://www.portalmarcossantos.com.br/2023/06/19/submarino-que-levava-turistas-para-ver-destrocos-do-titanic-desaparece-com-cinco-pessoas-a-bordo/ Copyright © Portal Marcos Santos
Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp
Share on linkedin
Share on email

Um cientista e jornalista renomado, que já explorou os destroços do Titanic há duas décadas, fez uma análise sobre o desaparecimento do submarino da OceanGate Expeditions no último domingo (18), afirmando que houve uma “falha catastrófica geral”.

Primeiramente, segundo o Dr. Guillen, destaca-se o fato de a comunicação tão com a embarcação ter sido perdida cedo durante uma descida, que normalmente leva entre duas e três horas no total. Guillen também afirmou que uma falha simples nas comunicações não seria plausível, uma vez que o submarino Titan foi projetado para retornar automaticamente à superfície em situações de crise, o que não ocorreu.

Guillen mencionou que os ruídos submarinos detectados na área de busca do Atlântico Norte são um sinal positivo, porém não podem ser considerados garantia de localização do submarino, pois a operação de resgate apresenta um nível diferente de complexidade.

O submersível possuía 96 horas de abastecimento de ar, de acordo com as especificações da empresa, o que indicaria que o oxigênio poderia se esgotar na manhã de quinta-feira. No entanto, Guillen explicou que esse prazo depende de vários fatores, como o nível de estresse dos ocupantes do submarino, que poderia levar a um atleta mais pesado.

Anteriormente, em um processo movido pelo ex-diretor de operações marítimas da OceanGate, David Lochridge, questionou sobre a segurança do submarino Titan. Lochridge alegou ter sido demitido após expressar preocupações de que o casco não suportava grandes profundidades. A OceanGate, em sua própria ação judicial contra Lochridge, recusou a recusa e alegou o compartilhamento indevido de informações. As duas partes chegaram a um acordo em novembro de 2018. Detalhes adicionais sobre a disputa não foram divulgados pela empresa nem pelo advogado de Lochridge.

Meses antes desse processo, líderes do setor de submersíveis haviam escrito à OceanGate, alertando que uma abordagem “experimental” no desenvolvimento do submarino poderia resultar em problemas, variando de menores a catastróficos, conforme relatado pelo New York Times.

Imagem: Divulgação/Ocean Gate