Quando o assunto é música e carnaval, Marrom é um dos nomes mais proeminentes do Jornalismo Baiano e inúmeros sucessos e carreiras já passaram pelos holofotes da sua coluna no Correio da Bahia e sua presença na cobertura do carnaval da Rede Bahia já é praticamente uma tradição. Longe da badalação do seu trabalho, ele se considera muito tranquilo. “Gosto de estar na companhia de familiares e amigos, de ler, ouvir música, assistir filmes, viajar. Como profissional, busco estar sempre antenado e trazer informações corretas para os meus leitores, respeitar as fontes e ser respeitoso com todos, artistas e assessores”, diz.
Marrom nunca pensou em ser jornalista, mas foi direcionado para este mundo através de sua vocação natural. “Sou formado em desenho arquitetônico e poderia ter estudado arquitetura ou engenharia, mas como sempre gostei de música e de escrever, fui convidado muito antes de entrar na faculdade para assinar uma coluna de música na Tribuna da Bahia”, lembra. O convite veio através do seu amigo da adolescência Gutemberg Cruz. “Eu tinha 19 anos, daí descobri que tinha vocação para a coisa, fiz vestibular para Comunicação na UFBA e o resto e história”, conta.
Para ele, a verdadeira receita de sucesso é sempre entregar o melhor. No caso do jornalismo é informar com veracidade, ouvir sempre os dois lados, checar toda notícia antes de publicar e respeitar a inteligência do leitor, do ouvinte, no caso do Rádio, ou do telespectador de TV. “Não faço sensacionalismo, nem me intrometo na vida pessoal dos artistas. Nada contra quem faz esse tipo de jornalismo, que é válido e eu respeito, porque existe um público ávido pela vida das celebridades, mas mesmo que eu quisesse não me sentiria competente para tal”. Marrom construiu a sua carreira sobre o respeito por seus leitores, levando para eles informações seguras e verdadeiras e não abre mão do profissionalismo e do cuidado com a notícia. “Busco acima de tudo, ser honesto com o que eu escrevo”.
Após a grande maratona que foi o carnaval, ele se dedicou a descansar e logo depois retomar a sua rotina de continuar fazendo a sua coluna, blog, o Baú do Marrom e voltar a viajar para cobrir as grandes micaretas, as lavagens fora do Brasil e como diz a música da Banda Mel: “dar a volta no mundo”.
O retorno do carnaval para ele foi um grande momento. “Tivemos um carnaval grandiosos, como eu imaginava, porque as pessoas estavam desejosas por esta festa. O melhor, em minha opinião, foi a volta das grandes atrações ao Circuito Osmar Macêdo (Campo Grande). O baiano é festeiro e sabe organizar eventos dessa dimensão”, declara.
Sobre a dimensão que o universo digital tomou no jornalismo, ele diz que a web veio para ficar. “Como sou do signo de câncer, que tem como elemento a água, que se adapta a qualquer recipiente, eu me adaptei ao mundo digital. Não domino como queria as ferramentas e brinco que sou um “primata digital”. Para ele, o futuro é construído fazendo o melhor no presente, para ter muita saúde e dinheiro no bolso para realizar os sonhos.
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