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De propaganda religiosa a símbolo nacional: a história do Cristo Redentor

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Um ícone que transcendeu seu propósito inicial para se tornar um símbolo de identidade e acolhimento para o Brasil e o mundo.

Quando se pensa no Rio de Janeiro, uma imagem imponente vem à mente, independente da fé de quem a contempla.

Erguido majestosamente no topo do Corcovado, a estátua do Cristo Redentor, com seus 30 metros de altura, se destaca como um abraço caloroso aos visitantes da cidade maravilhosa.

Para Gilson Martins, estilista carioca cujas bolsas adornam celebridades como Madonna e Michelle Obama, o Cristo é mais do que um monumento: é um símbolo de boas-vindas. “Ele me encontra quando volto para casa”, diz Martins.

Inaugurado em 1931, o Cristo Redentor foi concebido pelo arquiteto Heitor da Silva Costa como uma resposta ao “mar de ateísmo” pós-Primeira Guerra Mundial. Originalmente uma propaganda religiosa, a estátua rapidamente se transformou em um ícone nacional, visível de praticamente todos os pontos da cidade.

A estrutura monumental não é apenas uma façanha arquitetônica, mas um testemunho da engenhosidade brasileira no uso do concreto armado e pedra-sabão, que protege a estátua das intempéries há quase um século.

Ao longo dos anos, o Cristo passou por várias restaurações meticulosas para manter sua grandiosidade. Marcia Braga, especialista em restauração, liderou projetos para substituir cerca de 300 mil azulejos, preservando a cor original da pedra-sabão de Minas Gerais.

Hoje, como parte do Patrimônio Mundial da UNESCO e um dos pontos turísticos mais visitados do mundo, o Cristo Redentor continua a ser um farol de fé, beleza e cultura brasileira.

Seu impacto vai além das fronteiras religiosas, unindo cariocas e visitantes em uma experiência emocional e visual única. Uma visita ao Cristo é não apenas um passeio turístico, mas uma jornada espiritual e emocional, onde alguns visitantes são tocados até as lágrimas.

Para os brasileiros, o Cristo Redentor é mais do que uma estátua – é um amigo de infância, um símbolo de casa e uma celebração da rica diversidade cultural do país.