google.com, pub-6509141204411517, DIRECT, f08c47fec0942fa0

Revista Nova Imagem - Portal de Notícias

Nos acompanhe pelas redes sociais

Defesa de Diddy admite histórico de violência doméstica “indefensável” em julgamento por tráfico sexual

Foto: Reprodução/Billboard
Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp
Share on linkedin
Share on email

Advogada reconhece agressões cometidas pelo rapper, mas nega envolvimento em crimes federais; depoimentos de Cassie Ventura revelam detalhes perturbadores de uma década de abusos

No segundo dia do julgamento federal de Sean “Diddy” Combs, 55 anos, por acusações de tráfico sexual e extorsão, a defesa do artista reconheceu, pela primeira vez, o histórico de violência doméstica do rapper. A advogada Teny Geragos admitiu que Combs teve episódios de agressividade, especialmente sob efeito de álcool e drogas, classificando suas ações como “indefensáveis”, “horríveis” e “desumanizadoras”. No entanto, argumentou que tais comportamentos não configuram os crimes federais pelos quais ele está sendo julgado.

“Se ele tivesse sido acusado de violência doméstica ou agressão, não estaríamos aqui agora”, declarou Geragos, referindo-se ao vídeo de 2016 que mostra Combs agredindo sua então namorada, Cassie Ventura, em um hotel. A gravação, divulgada recentemente, foi descrita pela defesa como evidência de violência doméstica, mas não de tráfico sexual.

Cassie Ventura, cantora e ex-parceira de Combs, prestou um depoimento comovente, detalhando uma década de abusos físicos, emocionais e sexuais. Ela relatou ter sido coagida a participar de “freak-offs” — encontros sexuais organizados por Combs com outros homens — sob efeito de drogas fornecidas por ele. Ventura também descreveu episódios de agressões físicas, controle sobre sua carreira e vida pessoal, além de ameaças com armas de fogo.

O julgamento, que começou em 12 de maio de 2025, é resultado de uma série de denúncias e processos civis contra Combs, incluindo o movido por Ventura em 2023, que foi rapidamente resolvido. A acusação alega que Combs liderava uma rede de tráfico sexual, utilizando sua influência na indústria musical para explorar mulheres. Durante buscas em suas propriedades, autoridades encontraram drogas e mais de mil frascos de lubrificantes, corroborando as alegações de práticas sexuais coercitivas.

Combs se declarou inocente das cinco acusações federais, incluindo conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para fins de prostituição. Se condenado, pode enfrentar até prisão perpétua. O caso continua a atrair atenção internacional, destacando questões de abuso de poder e violência contra mulheres no meio artístico.