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Desmatamento na Amazônia em março quase triplica e fecha trimestre com o 2º pior desde 2008

Porto Velho, Rondônia state. Greenpeace Brazil flew over the Southern Amazonas and Northern Rondônia states, in Brazil, to monitor deforestation and forest fires in the Amazon in July, 2022. Porto Velho, Rondônia. O Greenpeace realizou sobrevoos no sul do Amazonas e no norte de Rondônia para monitorar desmatamento e queimadas na Amazônia em julho de 2022.
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Desmatamento na Amazônia triplica em março de 2023, tornando o início do ano o segundo pior trimestre de desmatamento desde 2008, segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). 

Foram derrubados 867 km² de floresta, o equivalente a quase mil campos de futebol por dia. A Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu e a APA do Tapajós (PA) perderam áreas de floresta equivalentes a 500 e 300 campos de futebol apenas em março. 

Em março, oito dos nove estados que compunham a Amazônia Legal apresentaram aumento no desmatamento, com exceção do Amapá. O recorde de destruição trimestral ocorreu em 2021, quando foram derrubados 1.185 km² de floresta nativa. 

Monitoramento de desmatamento na Amazônia Legal feito pelo Imazon em março de 2023. / Imazon

Os governos federal e dos estados precisam agir em conjunto para evitar que a devastação siga avançando, principalmente em áreas protegidas e florestas públicas não destinadas. Será preciso também não deixar impune os casos de desmatamento ilegal e apropriação de terras públicas. 

A maioria (76%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos alcances de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos (19%), Unidades de Conservação (4%) e Terras Indígenas (1%). 

Entre as regiões mais sujeitas a queda pela floresta nativa estão os municípios próximos à divisão com o Acre e com Rondônia. Três cidades concentram 71% de toda a devastação registrada no Amazonas: Apuí, Novo Aripuanã e Lábrea. No Pará, três municípios somam 55% de toda a devastação ocorrida: Altamira, Moju e Novo Progresso. 

É preciso ter atenção especial nas ações de conservação em territórios que enfrentam pressão histórica em suas florestas. Juntos podemos fazer a diferença para proteger nossa Amazônia!

Série histórica do Imazon de desmatamento na Amazônia Legal no primeiro trimestre do ano. / Imazon

Foto: Christian Braga/Greenpeace 

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