Com foco no cuidado integral de seus pacientes, a Dra. Ana Paula Vieira Castilho une experiência, formação e parcerias para alcançar a excelência em resultados
A Disfunção Temporomandibular (DTM) é definida como o conjunto de disfunções que acometem os músculos mastigatórios, a Articulação Temporomandibular e estruturas associadas. O objetivo e o papel da fisioterapia na DTM é tratar essas desordens temporomandibulares e promover equilíbrio funcional da articulação e músculos envolvidos, evitando e ou amenizando os sintomas.
Esses distúrbios impactam o equilíbrio dinâmico das estruturas levando a uma série de sinais e sintomas típicos como: dores na face, na ATM (Articulação Temporomandibular) e/ou músculos mastigatórios, cefaleia, estalos articulares e ruídos condilares, luxação e subluxacão mandibular, hiperatividade da musculatura mastigatória, diminuição da amplitude bucal, travamentos mandibulares, mas a dor é um dos principais sintomas referidos pelos pacientes através do método que é utilizado pelos fisioterapeutas de uma escala analógica visual da dor (EAV); a dor pode ser localizada ou difusa, com características fibromiálgicas e dor neuropática.
A cirurgia ortognática é um procedimento cada vez mais procurado por pessoas que buscam uma melhor harmonia facial, sendo para fins estéticos ou funcionais. Mas temos que ter cuidado na decisão porque a estética não é a principal recomendação. Este procedimento é indicado em casos que há uma assimetria óssea que prejudique as funcionalidades bucais do paciente, desde a mastigação até a respiração e questão postural. Além disso, são incômodos frequentes causados por estes problemas: sintomas como estalos ou dor ao movimentar a mandíbula, bruxismo, apertamento dentário, tinido ou dores de ouvido, alterações na oclusão dentária (encaixe dos dentes), mudanças na aparência facial, disfunção dos maxilares como limitação de abertura de boca e perda dos movimentos de lateralidade.
Contudo é importante o paciente buscar uma avaliação nos seguintes casos: Queixo muito para frente (Prognatismo); Queixo muito para trás (Retrognatismo); apneia obstrutiva do sono, roncos excessivos, pacientes que só conseguem respirar pela boca e possuem grande dificuldade em realizar respiração nasal e já foram descartados problemas com otorrinolaringologista e incomodo estético com as proporções do rosto.
É bom ressaltar que a indicação dessa cirurgia é mais segura após 17 anos de idade, segundo os cirurgiões bucomaxilos e especialistas afins, por conta da maturidade do crescimento ósseo e dessa forma teremos segurança em resultados do procedimento a longo prazo. Se for feito antes o crescimento ósseo pode atrapalhar o que foi feito.
Além de todos esses sintomas ainda existem tratamentos para pacientes com dor miofascial, mialgias contraturas, dolorimento muscular local, pontos gatilhos, tensão da musculatura mastigatória que está ligada com a cadeia respiratória a qual está ligada com a da face, ATM e musculatura corporal (como tensão da região cervical), que pode impactar diretamente a ATM e músculos da face e pescoço.
O tratamento fisioterapêutico pós-operatório é a cereja do bolo, mas é necessário usar alguns critérios rigorosos na escolha do profissional ou ter indicação do próprio cirurgião, por ser uma reabilitação bastante complexa e requer muito compromisso e conhecimento. Alguns tratamentos são indicados para esses sinais e sintomas, como: analgesia local, ultrassom, laser, liberação de pontos gatilhos, dry needlyng, tens, mobilização articular para produção de líquido sinovial, cinesioterapia específica de forma evolutiva, alta frequência, alongamento para aumentar a amplitude para os movimentos mastigatórios e fortalecimentos dos músculos locais.
Na visão da Dra. Ana Paula Vieira Castilho, o tratamento multidisciplinar Odontologia + Fisioterapia é sem dúvida importantíssimo e vem sendo muito válido porque a atuação do fisioterapeuta auxilia a odontologia na DTM, pois ela pode potencializar o tratamento com técnicas especificas para analgesia local e com abordagem mais abrangente para o reequilíbrio músculo esquelético em geral.
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A Dra. explica que buscou se especializar em áreas afins. Hoje ela é especialista em DTM e dores orofaciais, Ortotrauma, Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Cirurgia Plástica. Trabalha com parceiros renomados em diversas áreas: Ortodontia com Dra Karyna Ledo; Harmonização facial com Dr. Marcio Vieira, seu sócio e irmão, Bucomaxilofacial, com o Dr. Marcus Vidal, Ortopedia, com o Dr. Antônio Brito e Cirurgia Plástica, com o Dr. Luís Lopes, para oferecer mais segurança e melhor resultado tanto para o paciente quanto para os profissionais envolvidos.
O paciente para ser indicado a uma cirurgia ortognática é de suma importância que passe por uma avaliação de um Bucomaxilofacial, junto com uma equipe multidisciplinar, onde eles elaboram um planejamento virtual 3D que possibilita uma projeção de como ficaria seu rosto e simula os resultados pós-operatórios. Por ser uma cirurgia eletiva, ajuda o paciente a escolher o melhor momento para o procedimento.
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“A indicação da reabilitação é importante que seja para uma Fisioterapeuta especialista em DTM e dores orofaciais, com experiencia vasta”, explica Dra. Ana Paula Vieira Castilho, especialista em cirurgia de cabeça e pescoço, DTM, dores orofaciais e ortotrauma, além de ter feito cursos intensivos sobre dor, pois a cirurgia mexe muito com o esquema corporal e psicológico do paciente.
Por fim, a Fisioterapia estimula a propriocepção e a produção do líquido sinovial na articulação, melhorando a elasticidade das fibras musculares aderidas e objetiva o alívio dos sintomas, buscando restabelecer a função normal do aparelho mastigatório do paciente para que volte em tempo reduzido a suas atividades diárias, devolvendo a sua auto estima.
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