Elon Musk, o bilionário fundador da Tesla e da SpaceX, tem uma relação conturbada com sua filha transgênero, Vivian Jenna Wilson. A jovem, que já havia abandonado o sobrenome do pai, cortou a comunicação com ele.
Musk só ficou sabendo que a filha fez a transição por meio de outras pessoas. Ele atribuiu a desconexão entre ele e Vivian aos estudos dela na Crossroads, uma escola particular de Los Angeles.
Em entrevista ao Financial Times, Musk disse que Vivian não queria ser associada a ele por causa do que chamou de “comunismo total” ensinado nas escolas.
Em sua biografia, escrita por Walter Isaacson, Musk disse que Vivian “foi além do socialismo para ser uma comunista completa e pensar que qualquer pessoa rica é má”. O empresário contou ainda que fez “muitas propostas”, mas “ela não quer passar tempo” com ele.
O portal Business Insider destaca que, ao longo dos anos, Musk fez diversos comentários criticando questões transgênero, incluindo pronomes e cirurgias de afirmação de gênero para menores.
Por exemplo, em 2020, Musk postou nas redes sociais: “Apoio totalmente o trans, mas todos esses pronomes são um pesadelo estético”. No início deste ano, publicou uma série de conteúdos anti-trans no X (ex-Twitter) e, durante o Mês do Orgulho LGBTQIA+, celebrado em julho, curtiu postagens transfóbicas.
A ex-namorada de Musk, Grimes, disse à Wired que conversou com ele sobre os comentários transfóbicos. Grimes disse que Musk acredita que a transição de gênero pode causar problemas de fertilidade.
Musk é um defensor de que as pessoas tenham mais filhos para evitar o colapso da civilização. Em agosto, ele doou US$ 10 milhões para a Universidade do Texas para apoiar um programa de pesquisas populacionais e de fertilidade.

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