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Ex-diretor do Instagram revela assédio vivido por sua filha na plataforma

Imagem: PixieMe/Shutterstock
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Arturo Béjar expõe assédio à sua filha adolescente e falhas nas medidas do Instagram para combater abusos

O ex-diretor de engenharia do Instagram, Arturo Béjar, trouxe à tona relatos de assédio sofridos por sua filha adolescente e amigos na plataforma. Em depoimento ao Congresso americano, Béjar revelou que sua tentativa de notificar a empresa, incluindo o fundador Mark Zuckerberg, não foi testada em medidas eficazes.

Segundo o ex-diretor, comentários ofensivos foram direcionados à filha, inclusive de teor sexual. Mesmo após denúncias, o Instagram não tomou ações sérias. Béjar, que se tornou consultor para combate ao assédio na rede social, apontou falhas na abordagem da empresa em lidar com danos e experiências negativas de usuários.

O depoimento de Béjar se alinha às investigações recentes sobre os impactos do Instagram na saúde mental de adolescentes. O fundador da Meta, empresa mãe do Instagram, Mark Zuckerberg, também está sendo acusado por ex-funcionários de vetar recursos destinados a proteger a saúde mental de adolescentes nas redes sociais.

Alegações e Respostas da Meta

Béjar, em seu depoimento, destacou a necessidade de um Meta focar em isolar usuários que utilizam uma plataforma com considerações negativas, apresentando uma abordagem menos focada em políticas de regras. As acusações se levantaram em meio à polêmica sobre o chamado “filtro da beleza”, que especialistas afirmam impor padrões inatingíveis de beleza para adolescentes.

Em resposta, a Meta afirmou que trabalha pela segurança dos jovens nas redes sociais e destacou medidas inovadoras desde 2021 para diminuir conteúdos específicos. A empresa ressaltou a criação de recursos como notificações anônimas de conteúdo potencialmente ofensivo e avisos de comentários.

As revelações de Béjar reforçam o debate sobre a responsabilidade das redes sociais na proteção de seus usuários, especialmente adolescentes, contra assédios e impactos negativos na saúde mental. O Congresso americano continua a investigar o papel do Instagram nesse cenário, buscando garantir um ambiente online mais seguro para os jovens.

Foto: Reprodução Internet