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Expectativa de vida do brasileiro aumenta, revela IBGE; homens alcançam 76,3 anos e mulheres, 73,1 anos

Foto: Acervo Agência IBGE Notícias
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IBGE aponta aumento na longevidade da população brasileira, com projeções otimistas para as próximas décadas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou novos dados que revelam um aumento significativo na expectativa de vida dos brasileiros. Segundo o levantamento, a longevidade dos homens subiu para 76,4 anos, enquanto a das mulheres chegou a 73,1 anos. Esse avanço representa um crescimento em comparação com os dados anteriores, de 2019, quando a expectativa de vida era de 76,2 anos para homens e um pouco menor para as mulheres.

Esse crescimento na expectativa de vida reflete um aumento na idade média da população brasileira ao longo das últimas décadas. Em 2000, a idade média era de 28,3 anos. No entanto, em 2023, esse número já havia subido para 35,5 anos. As projeções para o futuro indicam que a idade média dos brasileiros deve continuar a crescer, alcançando 48,4 anos em 2070.

Projeções futuras indicam aumento contínuo na expectativa de vida

As projeções do IBGE para as próximas décadas são otimistas em relação ao aumento da longevidade dos brasileiros. Estima-se que, em 2030, a expectativa de vida atinja 77,8 anos. Em 2040, esse número deverá subir para 79,7 anos; em 2050, para 81,3 anos; em 2060, para 82,7 anos; e, finalmente, em 2070, para 83,9 anos. Para as mulheres, as previsões são ainda mais altas: espera-se que a expectativa de vida feminina seja de 81 anos em 2030, 82,6 anos em 2040, 84 anos em 2050, 85,2 anos em 2060 e 86,1 anos em 2070.

Diferenças regionais na idade média da população

O estudo também revela variações significativas na idade média da população entre os estados brasileiros. O Rio Grande do Sul lidera com a maior idade média, de 38,1 anos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 37,5 anos, e Minas Gerais, com 37,1 anos. Em contrapartida, os estados da região Norte possuem as populações mais jovens, com o Amapá apresentando uma idade média de 29,3 anos e Roraima, 28,7 anos.

Redução da mortalidade infantil e aumento da população idosa

Outro dado positivo apontado pelo IBGE é a queda na taxa de mortalidade infantil. Em 2000, a taxa era de 28,1 óbitos por mil nascidos vivos, caindo para 12,4 por mil em 2022 — com 13,4 para meninos e 11,4 para meninas. As projeções indicam que essa tendência de queda deve continuar, chegando a 5,8 óbitos por mil nascidos vivos em 2070 (6,1 para meninos e 5,4 para meninas). Entre 2000 e 2023, a taxa de mortalidade infantil recuou de 28,1 para 12,5 óbitos por mil nascidos vivos.

O levantamento também destaca o aumento da população idosa no Brasil. Em 2000, apenas 8,7% dos brasileiros tinham 60 anos ou mais, número que saltou para 15,6% em 2023. A previsão é que, em 2070, aproximadamente 37,8% da população seja composta por idosos, o que corresponderá a cerca de 75,3 milhões de pessoas.

Previsão de redução da população total

Apesar do aumento na expectativa de vida e do número de idosos, o IBGE projeta uma redução na população total do Brasil nas próximas décadas. A previsão é que o crescimento populacional cesse em 2041, quando a população deverá atingir seu pico de 220.425.299 habitantes. Após esse ponto, a tendência será de declínio.

O estudo também observa uma queda na taxa de fecundidade, que passou de 2,32 filhos por mulher em 2000 para 1,57 em 2023. A previsão é que essa taxa continue a cair, atingindo seu ponto mais baixo de 1,44 em 2040.

Esses dados do IBGE destacam importantes mudanças demográficas no Brasil, apontando para um envelhecimento da população e um aumento na expectativa de vida, ao mesmo tempo em que a taxa de natalidade diminui, resultando em um possível declínio populacional nas próximas décadas.

Reprodução