O Brasil está dominando as águas do mundo com suas lanchas e iates. Pela primeira vez em 2022, as exportações de aeronaves superaram as internacionais, e os modelos nacionais são cada vez mais exibidos em países da Europa e nos Estados Unidos.
De acordo com a Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar), as exportações do setor em 2021 bateram recorde e somaram US$ 30,1 milhões, quase quatro vezes mais do que as internacionais (US$ 7,6 milhões) .
Para o presidente da Acobar, Eduardo Colunna, o setor está colhendo os frutos de uma iniciativa de quase uma década. A expectativa é de um crescimento anual de cerca de 20% só com as exportações.
Fatores como taxas de câmbio favoráveis e modelos atraentes para o público estrangeiro favoreceram as vendas externas. Além disso, a pandemia levou a uma “descoberta do mar”, segundo Coluna.
Com 29 empresas do setor e gerando 1.100 empregos diretos, Itajaí é o polo dos barcos no Brasil. De cada dez barcos produzidos no país, sete saem de lá, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, Thiago Morastoni. Cerca de 25% a 30% desse volume é destinado à exportação.
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