A tradição e importância da Feira de São Joaquim podem ser oficialmente reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado da Bahia. A proposta, apresentada pela deputada Fabíola Mansur (PSB), está em tramitação na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), suscitando debates sobre a proteção e valorização desse espaço emblemático.
De acordo com o Projeto de Lei 25.194/2024, encaminhado à Alba, o Poder Executivo, em colaboração com órgãos ligados à cultura, ficará responsável por promover ações de preservação desse patrimônio. A iniciativa visa salvaguardar as práticas culturais e sociais presentes na feira, reconhecendo sua relevância para a identidade e história do estado.
A proposta se baseia nas definições do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que considera bens culturais imateriais as expressões da vida social que se manifestam em diversas formas, como saberes, celebrações, expressões artísticas e lugares que abrigam práticas culturais coletivas.
Segundo a deputada Fabíola Mansur, a Feira de São Joaquim representa não apenas um espaço de comércio, mas um verdadeiro símbolo da cultura e da economia baiana. Sua importância vai além das transações comerciais, abrangendo aspectos históricos, gastronômicos, artesanais e religiosos.
Com sua riqueza cultural e diversidade, a Feira de São Joaquim se tornou um ponto de referência não apenas para os moradores locais, mas também para os visitantes de diversas partes do Brasil e do mundo. O ambiente único da feira reflete a identidade de todos os 417 municípios da Bahia, proporcionando uma verdadeira imersão na cultura baiana.
O reconhecimento da Feira de São Joaquim como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia é um passo importante para preservar e valorizar essa tradição secular, destacando seu papel fundamental na história e na vida dos baianos. O projeto segue em análise na Alba, aguardando deliberação sobre sua aprovação. Para mais detalhes, acesse nosso portal de notícias.
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