Omar bin Laden, que vinha se destacando como artista de paisagens, foi deportado por questões relacionadas a irregularidades no visto de residência
Omar bin Laden, filho do ex-líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, foi deportado da França em outubro de 2024. Ele estava vivendo no país há alguns anos e desenvolvendo uma carreira artística como pintor de paisagens. As autoridades francesas justificaram a deportação com base em questões relacionadas ao visto de residência de Omar, que estaria expirado ou não regularizado.
Omar, que sempre buscou distanciar sua imagem das ações terroristas do pai, passou os últimos anos tentando construir uma nova identidade como artista visual. Suas pinturas, frequentemente de paisagens naturais, ganharam destaque na Europa e nos Estados Unidos. Entretanto, sua tentativa de se firmar na França foi interrompida pela ação do governo.
Sua arte, descrita por críticos como um trabalho de reconciliação com a própria história e família, atraiu curiosos pela complexidade emocional que reflete. Após a deportação, não está claro se Omar continuará sua carreira artística em outro país ou buscará retornar à França através de meios legais.
Essa deportação lança luz sobre as dificuldades enfrentadas por membros de famílias com legados controversos, que tentam reconstruir suas vidas e carreiras, ainda sob a sombra de eventos passados que não foram cometidos diretamente por eles.