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Impacto das apostas esportivas: perdas de R$ 103 bilhões no varejo em 2024, aponta CNC

Foto: Reprodução
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As casas de apostas esportivas, amplamente popularizadas no Brasil nos últimos anos, causaram prejuízos estimados em R$ 103 bilhões ao setor varejista em 2024, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O relatório aponta um impacto significativo no comportamento dos consumidores, especialmente em grupos de renda mais baixa, que acabam direcionando recursos às apostas em vez de gastos no comércio tradicional.

Prejuízo ao consumo e reflexos econômicos

De acordo com a CNC, a crescente adesão às apostas online tem alterado o fluxo econômico, redirecionando o orçamento de famílias para plataformas de jogos de azar. Itens básicos de consumo, como alimentos, vestuário e eletrodomésticos, foram os mais afetados. Especialistas alertam que a situação compromete não apenas o crescimento do varejo, mas também a sustentabilidade financeira de milhares de famílias brasileiras.

Um dos fatores que agravaram o problema foi a popularidade dessas plataformas, amplamente promovidas em eventos esportivos, redes sociais e por influenciadores digitais. Segundo Fabio Bentes, economista da CNC, o mercado de apostas esportivas movimentou cerca de R$ 200 bilhões em 2024, mas os custos sociais e econômicos associados ao setor ultrapassaram os benefícios.

A necessidade de regulação

A ausência de regulamentação rigorosa é apontada como uma das principais razões para o impacto negativo. O governo federal já deu sinais de que pretende acelerar a implementação de normas para o setor, incluindo a taxação sobre os lucros das plataformas e medidas de proteção ao consumidor.

Além disso, especialistas sugerem políticas de educação financeira e maior controle sobre o acesso às plataformas, especialmente entre jovens e indivíduos em situação de vulnerabilidade econômica.

Debate público em alta

A questão tem gerado intenso debate, dividindo opiniões entre os que acreditam no potencial de arrecadação de impostos do setor e os que defendem maior responsabilidade social. A CNC reforça que, sem medidas concretas, o varejo brasileiro continuará sendo um dos maiores prejudicados.