Imagem da prova começou a circular nas redes sociais durante a aplicação do exame
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tomou providências em relação à circulação de uma imagem da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 nas redes sociais e grupos do WhatsApp. No domingo (5), durante a aplicação do exame, o Governo acionou a Polícia Federal para investigar o ocorrido.
De acordo com a assessoria de imprensa do Inep, as supostas imagens obtiveram a circular após o início da aplicação do exame. A Polícia Federal está investigando o caso para tomar as medidas necessárias.
Uma imagem divulgada na internet mostra a página 19 do caderno de provas do tipo 3, branco. Nela, está presente o tema da redação: “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. Além disso, há instruções aos candidatos sobre a dissertação, como o número de linhas na folha, a utilização de caneta preta e o aviso de que há penalização com nota zero em caso de desvio do tema proposto. A imagem também exibe quatro textos de apoio relacionados ao tema.
Segundo as regras do Enem, conforme previsto no edital do Enem 2023, não é permitido o uso de dispositivos eletrônicos durante a prova, nem a publicação de fotos do exame durante sua aplicação. Os participantes que forem flagrados tirando fotos das provas irão cometendo uma infração e serão automaticamente desclassificados do Enem.
Os locais de prova do Enem foram descobertos às 13h de domingo. As provas aconteceram às 13h30. A partir das 15h30, os candidatos poderão sair das salas, mas sem levar o Caderno de Questões da prova, o que só é permitido nos últimos 30 minutos antes do término da prova, ou seja, a partir das 18h30. Portanto, de acordo com o edital, deixe a sala de prova em definitivo com o Cartão-Resposta, a folha de redação ou qualquer material de aplicação antes dos últimos 30 minutos do exame, com exceção do Caderno de Questões, é motivo para eliminação do candidato.

Foto: Caio Rocha/ ISHOOT/ Estadão Conteúdo