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Jair Bolsonaro pode não comparecer à marcha por anistia após recebe alta de cirurgia

Foto: DW / Deutsche Welle
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Ex-presidente deixa hospital em Brasília, mas sua participação no ato por anistia está em dúvida devido a orientações médicas.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica neste domingo (4), após permanecer internado por 22 dias no Hospital DF Star, em Brasília. A internação foi necessária devido a uma cirurgia abdominal, realizada em 13 de abril, para tratar complicações decorrentes da facada que sofreu durante a campanha presidencial de 2018. Essa foi a sexta cirurgia relacionada ao atentado.

A operação, que durou cerca de 12 horas, envolveu a remoção de aderências intestinais e a reconstrução da parede abdominal. O período de recuperação foi delicado, e Bolsonaro permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até o dia 30 de abril, quando foi transferido para um quarto. Segundo os médicos, essa foi a cirurgia mais complexa que o ex-presidente enfrentou até o momento.

Ao deixar o hospital por volta das 11h, Bolsonaro estava acompanhado de sua esposa, Michelle Bolsonaro, e de assessores. Na saída, foi recebido por apoiadores que celebraram sua recuperação com cânticos religiosos. Em suas redes sociais, Bolsonaro expressou gratidão: “Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado, meu Deus, por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado, Dr. Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado”, escreveu.

Apesar das recomendações médicas para que evitasse aglomerações e esforços físicos, Bolsonaro havia anunciado sua intenção de participar da “Marcha Pacífica da Anistia Humanitária”, marcada para o dia 7 de maio, em Brasília. O evento visa pedir perdão para os condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, que resultaram na invasão das sedes dos Três Poderes.

No entanto, o cirurgião responsável por sua recuperação, Dr. Cláudio Birolini, aconselhou Bolsonaro a evitar a participação em eventos públicos nas próximas semanas. A recomendação de repouso segue a orientação de que o ex-presidente deve evitar esforços excessivos e manter uma dieta leve para garantir uma recuperação completa.

Durante seu período de internação, Bolsonaro manteve-se ativo nas redes sociais, compartilhando atualizações sobre sua saúde e se posicionando politicamente. Embora esteja inelegível até 2030, devido a condenações por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, Bolsonaro continua a exercer significativa influência na política brasileira e a liderar a oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva.