Aos 21 anos, a artista sofreu uma parada cardíaca, expondo os desafios e riscos físicos enfrentados por dançarinos profissionais
A morte repentina da bailarina da equipe de Claudia Leitte, Isabella Oliveira, 21 anos, no sábado (2), com uma parada cardíaca durante um ensaio de dança, chocou a comunidade artística e levantou importantes questões sobre os cuidados com a saúde dos profissionais de dança. Durante um ensaio, a jovem sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.
As informações foram dadas pelo namorado dela, Gabriel Genain, por meio das redes sociais. O atleta vivia há seis meses com ela e contou que Isabella tinha insuficiência cardíaca e era diagnosticada com lúpus, doença inflamatória, crônica e de origem autoimune.
Esse incidente trágico evidencia os desafios físicos e emocionais intensos do meio artístico, onde a pressão para alcançar a excelência muitas vezes resulta em exaustão e outros problemas de saúde.
Claudia Leitte fez uma homenagem para Isabella, “Ainda não me recompus? Acabei de saber que minha bailarina, Bella, faleceu hoje, aos 21 anos. Em breve vou lançar uma tour de ‘Intemporal’, onde ela interpreta com louvor a mente de alguém, vivendo um dilema bem invasivo, denso… Uma menina de 21 anos deu vida a algo tão profundo. Uma menina de 21 anos? Descanse em paz, amada e inesquecível Bella! Que o consolador cuide da família e dos nossos corações”.
Dançarinos profissionais frequentemente enfrentam uma carga de trabalho intensa, ensaios extenuantes e a necessidade de manter a forma física ideal. Especialistas em medicina esportiva e psicologia apontam que o estresse e a pressão podem levar ao aumento de problemas cardíacos, principalmente em indivíduos jovens, quando aliados a práticas intensivas de treinamento. Esse acontecimento reforça a importância de discussões sobre o bem-estar físico e mental desses artistas, além da necessidade de um acompanhamento médico regular.
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