Pela quinta semana consecutiva, as perspectivas para o crescimento da economia brasileira em 2023 foram ajustadas positivamente pelo mercado financeiro. Agora, a previsão é de um crescimento de 2,92%, em contraste com a anterior de 2,89%. Esses dados foram divulgados hoje (25) no Boletim Focus, uma pesquisa semanal conduzida pelo Banco Central que analisa as projeções dos principais indicadores econômicos.
Para o próximo ano, a expectativa é de um aumento de 1,5% no Produto Interno Bruto (PIB), representando um sinal positivo para a economia. Já para 2025 e 2026, as previsões indicam expansões de 1,9% e 2%, respectivamente.
No segundo trimestre de 2023, a economia brasileira superou as projeções, registrando um crescimento de 0,9% em comparação com os três primeiros meses do ano. Esses dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao mesmo período do ano anterior, a economia apresentou um avanço notável de 3,4%.
Considerando os últimos 12 meses, o PIB acumula um aumento de 3,2%. No semestre, o crescimento acumulado caiu 3,7%.
No que diz respeito à inflação, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a taxa oficial de inflação – apresenta estabilidade em 4,86%. Para 2024, a estimativa é de uma inflação de 3,86%. Já para os anos de 2025 e 2026, as projeções são de 3,5% em ambos os casos.
É importante observar que a previsão para este ano ultrapassa o teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central. Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta para 2023 é de 3,25%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Em relação à taxa básica de juros – a Selic – utilizada pelo Banco Central para controlar a inflação, o mercado prevê uma taxa de 11,75% ao ano no final de 2023. Para o encerramento de 2024, a expectativa é que a taxa caia para 9% ao ano. Já para 2025 e 2026, as projeções indicam uma Selic de 8,5% ao ano.
Por fim, a previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar está em R$ 4,95 para o fim deste ano, enquanto para o encerramento de 2024, a previsão é de R$ 5. Esses números refletem as expectativas e análises atuais do mercado financeiro em relação ao cenário econômico do Brasil.
Fonte: Agência Brasil
