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“Mussum, o Filmis” Triunfa na 51ª Edição do Festival de Cinema de Gramado

Foto: Acervo/Globo Filmes
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O filme “Mussum, o Filmis”, dirigido por Silvio Guindane e retratando a vida de Mussum, foi o grande vencedor da 51ª edição do Festival de Cinema de Gramado. Este longa-metragem conquistou seis prêmios Kikito – a distinção máxima do evento. Entre os prêmios estão “Melhor Filme pelo Júri Popular” e “Melhor Ator” para Aílton Graça.

A cerimônia de encerramento e entrega dos troféus ocorreu na noite deste sábado (19) na pitoresca cidade da serra do Rio Grande do Sul. Nesta edição, três filmes se destacaram – além da cinebiografia de Mussum, “Tia Virgínia”, de Fabio Meira, e “Mais Pesado é o Céu”, dirigido por Petrus Cariry, foram os outros dois grandes agraciados.

Enquanto “Mussum, o Filmis” conquistou cinco Kikitos no total, incluindo o prémio de “Melhor Atriz” para Aílton Graça, o filme de Cariry ganhou o prestigiado prémio de “Melhor Direção”, juntamente com mais três troféus.

O encerramento do festival foi marcado também por uma emocionante homenagem a Léa Garcia, que faleceu aos 90 anos na terça-feira (15) devido a um infarto no hotel em que se encontrou em Gramado. Léa Garcia, junto à também atriz Laura Cardoso, receberia o troféu Oscarito pela sua significativa contribuição ao cinema nacional.

O troféu foi recebido por seu filho Marcelo e se soma aos outros três Kikitos que ela recebeu em vida. Durante uma homenagem aos artistas falecidos neste ano, a atriz foi aplaudida de pé.

O filme “Mussum, o Filmis” aborda a história de Antônio Carlos Bernardes, conhecido pelo nome artístico Mussum. Além de músico, cantor e compositor, Bernardes foi um dos maiores humoristas da televisão brasileira. Contudo, o longo também explora aspectos menos conhecidos de sua vida, como a infância humilde, a incursão na carreira militar, a paixão pela música e o sucesso com o grupo “Os Originais do Samba”, culminando em sua trajetória rumo à comédia com a icônica parceria no grupo “Os Trapalhões”.

O Festival de Cinema de Gramado é um dos três principais eventos que promovem lançamentos do cinema brasileiro, juntamente com a Mostra de Tiradentes e o Festival de Brasília. Para esta 51ª edição, o júri foi composto pela roteirista Elena Soarez, especialista em pós-produção de Som Catarina Apolonio, o diretor Cristiano Burlan, o ator Fabrício Boliveira e a atriz Letícia Colin.

Foto: Desiree Do Valle/ Divulgação

Confira a lista dos vencedores nas seguintes categorias:

Longas-metragens brasileiros
Melhor Filme: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane
Melhor direção: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor ator: Aílton Graça, por “Mussum, O Filmis”
Melhor atriz: Vera Holtz, por “Tia Virgínia”
Melhor Roteiro: Fábio Meira, por “Tia Virgínia”
Melhor Fotografia: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Trilha Musical: Max de Castro, por “Mussum, O Filmis”
Melhor Direção de Arte: Ana Mara Abreu, por “Tia Virgínia”
Melhor Atriz Coadjuvante: Neusa Borges, por “Mussum, O Filmis”
Melhor Ator Coadjuvante: Yuri Marçal, “Mussum, O Filmis”
Melhor Desenho de Som: Rubem Valdés, por “Tia Virgínia”
Prêmio especial do júri: Ana Luiza Rios de “Mais Pesado é o Céu”
Menção Honrosa: Vera Valdez, por “Tia Virgínia”
Menção Honrosa: Martin Macias Trujillo, por “Mussum, O Filmis”
Júri da Crítica: “Tia Vírginia”, de Fábio Meira
Júri Popular: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane

Prêmio Sedac/Iecine de longas-metragens gaúchos
Melhor filme: “Hamlet”, de Zeca Brito
Melhor direção: Zeca Brito, por “Hamlet”
Melhor ator: Fredericco Restori, por “Hamlet”
Melhor atriz: Carol Martins, por “O Acidente”
Melhor roteiro: Marcelo Ilha Bordin e Bruno Carboni, de “O Acidente”
Melhor fotografia: Bruno Polidoro, Joba Migliorin, Lívia Pasqual e Zeca Brito, por “Hamlet”
Melhor direção de arte: Richard Tavares, de “O Acidente”
Melhor montagem: Jardel Machado Hermes, de “Hamlet”
Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, Ricardo Costa e Cristian Vaz, por “Céu Aberto”
Melhor trilha Musical: Rita Zart e Bruno Mad, por “Céu Aberto”
Júri Popular: “Sobreviventes do Pampa”, de Rogério Rodrigues

Longas-metragens documentais

Melhor Filme: “Anhangabaú”, de Lufe Bollini.