A gigante do streaming responde à ação legal de Fiona Harvey, que alega difamação pela minissérie.
A Netflix anunciou sua intenção de contestar uma ação legal de US$ 170 milhões movida por Fiona Harvey, escocesa que se sentiu difamada pela série “Bebê Rena”.
Harvey busca compensação por danos, citando “angústia mental, perda de prazer na vida e prejuízos comerciais”, decorrentes da trama que conta a história de Richard Gadd, comediante que alega ter sido perseguido por uma mulher.
A série, que estreou em abril, rapidamente se tornou um fenômeno global, gerando manchetes e especulações sobre seus personagens. Harvey, apelidada de “verdadeira Martha Scott”, viu sua vida virar de cabeça para baixo após ser identificada como a suposta perseguidora de Gadd.
A Netflix e Gadd são acusados de contar a “maior mentira da história da televisão” ao alegarem que a história era verdadeira. A empresa, no entanto, afirmou que defenderá vigorosamente a liberdade de Gadd em contar sua história.
Richard Gadd, protagonista da série, divulgou sua experiência pela primeira vez em 2019, mas só em 2021 a Netflix encomendou a minissérie. Em entrevista ao The Guardian, ele afirmou que a história é “muito emocionalmente verdadeira”, mas também ressaltou que queria que ela fosse uma obra de arte.
A denúncia de Harvey alega que a série a expôs a ameaças de morte e causou danos psicológicos graves, incluindo ansiedade, pesadelos e ataques de pânico.
Foto: Divulgação/Netflix || Reprodução/Youtube