Documentos, imagens e objetos encontrados em propriedade do suspeito reacendem investigação sobre desaparecimento ocorrido em 2007
O caso do desaparecimento de Madeleine McCann, ocorrido em 2007, ganha novos desdobramentos com a descoberta de evidências que reforçam as suspeitas contra Christian Brueckner, principal suspeito do crime. Em uma fábrica desativada pertencente a Brueckner, localizada na Alemanha, autoridades encontraram materiais perturbadores, incluindo imagens de abuso infantil, roupas de crianças, brinquedos e substâncias químicas que podem ter sido utilizadas para sedar vítimas.
Além disso, foram descobertos discos rígidos e dispositivos de armazenamento contendo conversas em que Brueckner expressa fantasias de sequestro e abuso de menores. Em uma das mensagens, ele menciona o desejo de “capturar algo pequeno e usá-lo por dias” .
Investigações anteriores já haviam apontado a presença de Brueckner na região do Algarve, em Portugal, na época do desaparecimento de Madeleine. Dados de um sistema de navegação por satélite confirmam sua localização próxima ao local do crime. Além disso, um documento de seguro indica sua presença em um festival na Espanha em 2008, onde teria confessado a um amigo que “a menina não gritou”.
Atualmente, Brueckner cumpre pena na Alemanha por crimes relacionados a abuso sexual e posse de pornografia infantil. As novas evidências podem levar à reabertura do caso e à formalização de acusações específicas pelo desaparecimento de Madeleine.
As autoridades alemãs solicitaram à polícia britânica que reabra a investigação sobre o caso, antes que Brueckner seja libertado. A colaboração entre os dois países visa esclarecer definitivamente o destino de Madeleine McCann e responsabilizar os envolvidos.
