Crises de ansiedade podem ser desencadeadas por diversos fatores emocionais e mentais, alertam especialistas.
O ataque de pânico é uma manifestação súbita de ansiedade que traz consigo medo e estresse intensos, acompanhados por uma série de sintomas físicos, como taquicardia, tontura e sensação de falta de ar. Essas crises podem ocorrer em qualquer lugar e momento, durando, em média, de 15 a 30 minutos, e são frequentemente desencadeadas por ameaças reais ou traumas passados.
De acordo com Maria Julia Francischetto, psiquiatra do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), o corpo reage à sensação de medo liberando adrenalina, o que resulta em sintomas físicos intensos, como palpitação e falta de ar.
Identificando os Gatilhos do Ataque de Pânico
Os gatilhos emocionais e mentais que desencadeiam essas crises são variados e podem ser difíceis de identificar. Eles podem ser desencadeados por situações do cotidiano, como uma simples conversa ou mesmo a rotina de trabalho.
Débora D’Avila, psiquiatra, explica que a auto-observação é fundamental para descobrir esses gatilhos, mas ressalta que nem sempre eles são facilmente identificáveis.
Quem Está Mais Suscetível?
Indivíduos ansiosos, perfeccionistas e que enfrentam a depressão são os mais vulneráveis a desenvolver crises de pânico. A pressão excessiva sobre si mesmo e experiências depressivas anteriores também aumentam o risco.
Sinais de um Ataque de Pânico
Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem dor no peito, taquicardia, falta de ar, tontura e sensação de dormência. Buscar ajuda médica assim que os primeiros sinais aparecem é essencial.
Tratamentos Disponíveis
O tratamento da síndrome do pânico envolve uma abordagem multidisciplinar, com acompanhamento médico e psicológico. Dependendo da gravidade, medicamentos podem ser necessários no início do tratamento.
O apoio da família e amigos é crucial para o sucesso do tratamento. Não hesite em buscar ajuda profissional ao sentir os primeiros sintomas.
fotos: Reprodução/ Freepik