O Pix ganha novos horizontes em 2024 com o Pix Automático, uma funcionalidade esperada para outubro deste ano. Saiba mais sobre essa inovação que promete facilitar os pagamentos recorrentes no Brasil.
No último ano, o Pix tornou-se a preferência dos brasileiros para pagamentos. O Banco Central prevê uma nova era para 2024, permitindo que os cidadãos efetuem pagamentos recorrentes, como mensalidades escolares e contas de serviços, automaticamente via Pix.
Essa medida, semelhante ao débito automático, requer uma autorização prévia do usuário. Com o Pix Automático, os valores serão debitados diretamente da conta, eliminando a necessidade de autenticação para cada transação. Uma mudança revolucionária!
Hoje, o débito automático vincula-se ao limite do cartão de crédito. Com a nova funcionalidade, o cliente não ficará mais limitado pelas regras da instituição financeira.
O Pix Agendado já permite agendamentos, mas o Pix Automático tem um escopo mais amplo. Enquanto o Agendado é limitado a transações entre pessoas físicas, o Automático permitirá envios para pessoas jurídicas, ideal para pagamentos por serviços prestados.
Calendário de Testes e Regras
O Banco Central informou que os sistemas para o Pix Automático serão desenvolvidos de janeiro a agosto de 2024, seguido por um período de testes entre agosto e setembro. O lançamento oficial está programado para outubro.
Regras de funcionamento já foram divulgadas:
- Especificação de jornadas para autorização prévia;
- Normas para cancelamento da autorização;
- Regras para rejeição e liquidação da transação;
- Funcionalidades disponíveis para usuários pagadores e recebedores;
- Regras de devolução e responsabilidade em caso de erro;
- Limite diário para transações relacionadas ao produto, entre outras.
Sucesso do Pix e Expectativas
O Pix já é um sucesso consolidado, com mais de 24 bilhões de transações realizadas no último ano, ultrapassando juntos o cartão de débito, boleto, TED, DOC e cheques.
Para Gustavo Igreja, jornalista e servidor do Banco Central, o Pix transformou a rotina financeira: “É até difícil lembrar como era a vida antes do Pix, três anos atrás. Hoje, todo mundo faz um Pix para pagar qualquer coisa, transacionar dinheiro rapidinho”.
A ferramenta movimenta em média R$ 27,5 milhões por dia e é a forma de pagamento mais utilizada no país.
Segundo Rogério Antônio Lucca, chefe do departamento de operações bancárias e de sistema de pagamentos do Banco Central, o trabalho contínuo para manter o sistema 24 horas por dia, 7 dias por semana, foi fundamental para o sucesso do Pix.
Imagem: Reprodução internet