De acordo com os resultados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (28), a população do Brasil consumida 203.062.512 pessoas, o que representa um aumento de 12,3 milhões em relação à última coleta realizada no Censo 2010. Esses dados, com base na data de referência de 31 de julho de 2022, evidenciaram um crescimento médio da população de 0,52%, o menor registrado no país desde o primeiro censo realizado em 1872.
A Região Sudeste permanece como a mais populosa, com 84,8 milhões de habitantes, correspondendo a 41,8% da população total. Em seguida, temos o Nordeste (26,9%), o Sul (14,7%) e o Norte (8,5%). A Região Centro-Oeste é a menos populosa, com 16,3 milhões de habitantes, representando 8,02% da população do país.
Ao analisar a comparação entre os censos demográficos de 2010 e 2022, observa-se que o crescimento populacional não ocorreu de maneira uniforme entre as grandes regiões. O Centro-Oeste registrou o maior crescimento, com uma taxa média anual de 1,2% nos últimos 12 anos, embora seja menos populoso. O Norte, que apresentou maior crescimento nos censos anteriores, perdeu o posto para o Centro-Oeste, que registrou um crescimento de 23% ao ano nessa década.
O Nordeste e o Sudeste apresentaram os menores crescimentos populacionais, com taxas inferiores à média nacional de 0,52% ao ano. Essas taxas são mais baixas do que nos dois períodos intercensitários anteriores, seguindo uma tendência histórica de redução do crescimento da população total.
No que diz respeito aos estados, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são os mais populosos, concentrando 39,9% da população do país. São Paulo, sozinho, representa 21% da população, com 44.420.459 pessoas recenseadas. Em seguida, temos Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul. Os estados situados na fronteira norte do Brasil, como Roraima, Amapá e Acre, são os menos populosos.
O número de domicílios também aumentou, totalizando 90,7 milhões no Censo 2022, o que representa um aumento de 34% em relação ao Censo 2010. Os domicílios foram classificados em categorias, levando em consideração a situação de seus moradores na data de referência da pesquisa. Houve um aumento significativo nos domicílios particulares permanentes vagos (87%) e nos de uso ocasional (70%) nos últimos 12 anos. Os domicílios particulares permanentes ocupados aumentaram 26%, enquanto os não ocupados aumentaram 80%.
A média de moradores por domicílio no país é de 2,79 pessoas, uma queda em relação ao Censo de 2010, que registrou uma média de 3,31 moradores por domicílio. A densidade demográfica foi calculada em 23,8 habitantes por quilômetro quadrado, sendo desigual entre as regiões. Enquanto a região Norte possui uma densidade de 4,5 habitantes por quilômetro quadrado, a região Sudeste apresenta uma média de 91,8 habitantes por quilômetro quadrado.
Esses são apenas alguns dos resultados iniciais do Censo Demográfico 2022, que fornecem informações fundamentais sobre a população e os domicílios do Brasil em diferentes níveis geográficos.
Arte crescimento população brasileira censo 2022 – Arte/Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
