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Rede social X comunica que não cumprirá ‘ordens ilegais’ de Alexandre de Moraes e pode sair do ar no Brasil

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Plataforma questiona ordens do STF e não descarta possibilidade de sair do ar no país; decisão gera tensão sobre a liberdade de expressão e o cumprimento das leis.

A rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, anunciou publicamente que não cumprirá as determinações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), insinuando que pode ser bloqueada no Brasil em breve. A declaração foi feita por meio de um pronunciamento oficial publicado na própria plataforma, onde a empresa criticou as ordens do ministro e as classificou como “ordens ilegais em segredo”.

No comunicado, o X afirmou que está se preparando para divulgar todas as ordens emitidas por Alexandre de Moraes e reafirmou que não cumprirá nenhuma delas, alegando que se tratam de imposições ilegítimas. “Em breve, esperamos que o Ministro Alexandre de Moraes ordene o bloqueio do X no Brasil – simplesmente porque não cumprimos suas ordens ilegais para censurar seus opositores políticos”, declarou a empresa em sua postagem.

A crise entre a plataforma de mídia social e o STF se intensificou na última quarta-feira (28), quando o ministro Alexandre de Moraes determinou que a rede social X deveria apresentar um representante legal no Brasil dentro de 24 horas para evitar a suspensão de suas atividades no país. Segundo a determinação, o descumprimento desta ordem poderia resultar no bloqueio da rede social em território brasileiro.

O prazo estabelecido por Moraes expirou às 20h07 desta quinta-feira (29). Até o momento, a rede social X ainda está acessível no Brasil, mas o futuro da plataforma no país permanece incerto. A empresa, que tem adotado uma postura de enfrentamento, não cedeu às pressões judiciais e continua a desafiar as decisões do STF.

A situação levanta questões significativas sobre a liberdade de expressão e o cumprimento das leis no ambiente digital. Enquanto alguns apoiam a resistência do X contra o que veem como censura política, outros defendem a necessidade de regulamentação e cumprimento das leis para garantir a segurança e o bom uso das plataformas digitais. O desfecho desta controvérsia poderá estabelecer precedentes importantes para o futuro das redes sociais no Brasil e sua relação com o judiciário.




foto: reprodução redes sociais

Crédito capa: Divulgação/X