A partir desta segunda-feira (9), aqueles com dívidas de até R$ 5 mil têm uma oportunidade de ouro. A etapa de renegociação no Programa Desenrola Brasil, com esse limite, está oficialmente em vigor até o dia 31/12. Os descontos médios alcançam 83%, podendo chegar a 96% em determinados casos.
No entanto, é importante ressaltar que a iniciativa se aplica apenas a indivíduos que recebem até resultado mínimo ou estão cadastrados no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico). Até o momento, 654 empresas privadas aderiram ao programa, possibilitando a quitação das dívidas.
Os consumidores têm a opção de liquidar os débitos por débito em conta corrente, boleto bancário, Pix ou pagamento à vista na plataforma do Desenrola Brasil. A Plataforma de renegociação de dívidas, tanto bancárias quanto não bancárias, como contas de luz, água, varejo e educação, por exemplo, já está disponível desde cedo nesta segunda-feira.
As dívidas de até R$ 5 mil, neste momento, podem ser renegociadas à vista ou parceladas em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês.
Essa quantidade também terá prioridade na garantia do governo Fundo de Garantia de Operações (FGO), com um total de R$ 8 bilhões reservados.
Para dívidas de até R$ 20 mil, os interessados poderão renegociá-los à vista na plataforma, com o desconto oferecido pelo credor.
Para participar da Plataforma e efetuar a renegociação das dívidas, é necessário primeiro se cadastrar no GOV.BR nas contas prata ou ouro.
A primeira etapa do Desenrola Brasil, iniciada em 17/06 deste ano, atendeu públicos diferentes:
- Pessoas com dívidas até R$ 100;
- Instituições financeiras desnegativaram 10 milhões de registros de dívidas de até R$ 100.
O Desenrola Brasil é um programa emergencial do governo federal, desenvolvido pela Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda. Seu objetivo é reduzir a inadimplência agravada com a pandemia da Covid-19 e as alterações nas taxas de juros. A busca iniciativa auxiliar pessoas que se individualizaram nesse contexto. No Brasil, ainda existem cerca de 70 milhões de negativados, segundos dados oficiais. A adesão ao programa por parte de credores, beneficiários e bancos é totalmente voluntária.
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil