Tecnologia visa fornecer energia contínua em futuras missões à Lua
Durante a Conferência Espacial do Reino Unido, a Rolls-Royce apresentou um microrreator nuclear projetado para ser utilizado na exploração lunar pela Agência Espacial do Reino Unido.
O microrreator, resultado de uma pesquisa financiada pela agência espacial britânica com um investimento de 3,9 milhões de libras, está destinado a fornecer energia em futuras bases na Lua. Segundo a Rolls-Royce, uma versão pronta para viagem à Lua poderá ser produzida até 2030.
Abi Clayton, Diretor de Programas Futuros da Rolls-Royce, afirmou que essa tecnologia oferecerá energia confiável e limpa, apta a sustentar usos comerciais, defesa e a descarbonização industrial.
Com dimensões menores e peso reduzido comparado a outras fontes de energia, o microrreator está projetado para fornecer energia contínua suficiente para habitação e exploração lunar, além de ser viável para a propulsão de espaçonaves.
Uma característica vantajosa é a independência dessa fonte de energia em relação a fatores ambientais como luz solar, já que não depende da localização ou incidência de luz para operar.
O investimento da Agência Espacial do Reino Unido na Rolls-Royce faz parte do programa Moonlight da Agência Espacial Europeia, visando lançar satélites em órbita lunar.
Além disso, um estudo liderado por um estudante de doutorado da Universidade do Arizona identificou, através do Telescópio Raptor, que duas crateras na Lua foram causadas por lixo espacial chinês, contrariando a afirmação inicial de que o propulsor havia sido destruído ao reentrar na atmosfera terrestre.

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