A equipe nacional de ginástica artística masculina esteve a um passo de assegurar sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. No entanto, no desfecho da competição realizada no último sábado (30) e domingo (1) na Bélgica, a Seleção ficou na 13ª posição, apenas uma abaixo da classificação necessária.
O Brasil enfrentou desafios notáveis durante a disputa, com a ausência de Caio Souza e Arthur Zanetti, dois pesos-pesados da ginástica nacional. A equipe, composta por Arthur Nory, Bernardo Actos, Diogo Soares, Patrick Corrêa e Yuri Guimarães, fez um esforço hercúleo para garantir o lugar em Paris-2024.
A classificação geral deixou o Brasil a menos de dois décimos da Ucrânia, que ficou com a 12ª posição. Os resultados desta edição se assemelham muito aos do Mundial anterior em Liverpool-2022, quando a equipe brasileira conquistou o sétimo lugar com 245,394 pontos.
Hilton Dichelli Júnior, coordenador de ginástica artística masculina, destacou: “Mais uma vez, este resultado comprova o acerto de buscarmos sempre a renovação da equipe. Mesmo com a ausência de grandes nomes, como o do Caio (Souza) e do (Arthur) Zanetti, a gente conseguiu manter a pontuação do ano passado.”
Apesar de não conquistar a vaga por equipes por uma margem mínima, a performance da equipe garante representação brasileira em Paris. Ao se classificar entre as 15 melhores, o Brasil tem o direito de indicar qualquer atleta para os Jogos Olímpicos. O nome será decidido pela Confederação Brasileira de Ginástica, com Caio Souza surgindo como forte candidato, caso se recupere totalmente da lesão.
Diogo Soares também assegurou sua vaga ao conquistar a 26ª posição no individual geral. Ele garantiu uma das oito vagas disponíveis para países que não se classificaram por equipe para os Jogos Olímpicos.
Além disso, Arthur Nory, que avançou para a final da barra fixa, tem boas chances de garantir sua classificação em Paris.
Foto: Ricardo Bufolin/CBG