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Tabuletas de argila revelam segredos sobre o beijo na Mesopotâmia

Foto: British Museum
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Material datado de 2.500 a.C. mostra que a prática de beijar é mais antiga do que se pensava; pesquisa aborda referências sobre a intimidade romântica no mundo antigo

O beijo, essa manifestação de afeto universalmente conhecida, tem suas raízes muito mais antigas do que se imaginava anteriormente. Um estudo recente, publicado na revista Science, revela que a prática de beijar remonta a pelo menos 4.500 anos atrás, graças a descobertas feitas em tabuletas de argila da Mesopotâmia, datadas de 2.500 a.C.

Pesquisadores da Universidade de Copenhague, liderados pelo professor assistente de Assiriologia Troels Pank Arbøll, mergulharam nas profundezas da história para desvendar a verdade sobre os beijos na antiguidade. As tabuletas de argila revelam referências vívidas sobre a intimidade romântica no mundo antigo, proporcionando uma nova perspectiva sobre essa prática milenar.

Origens e Descobertas

Anteriormente, a evidência mais antiga registrada de beijo remontava aos Vedas, textos sagrados indianos que datam de cerca de 1.500 a.C. e são fundamentais para a religião hindu. No entanto, este estudo lança uma luz diferente sobre as origens do beijo, revelando que a Mesopotâmia, e não a Índia, pode ter sido o berço dessa prática romântica.

As tabuletas de argila mesopotâmicas oferecem uma visão intrigante de como o beijo era encarado naquela sociedade antiga. Elas retratam beijos trocados por casais casados e solteiros, assim como advertências sobre os perigos de beijar em determinadas circunstâncias. Essas descobertas sugerem que o beijo era uma expressão de afeto e desejo amplamente reconhecida na Mesopotâmia, refletindo sua presença nas culturas antigas.

Impacto e Implicações

A descoberta dessas tabuletas de argila tem um impacto significativo no nosso entendimento da história do beijo e da intimidade romântica. Ela nos mostra que essa prática transcendental não é exclusiva de uma cultura ou período específico, mas sim uma parte intrínseca da condição humana ao longo dos tempos.

Além disso, abre novas linhas de investigação sobre como os comportamentos sociais e afetivos evoluíram ao longo da história da humanidade. O estudo revela uma faceta fascinante das sociedades antigas, lançando luz sobre os rituais e normas que moldaram as interações humanas no passado.

Considerações Finais

À medida que exploramos as descobertas dessas tabuletas de argila da Mesopotâmia, somos lembrados da complexidade e riqueza da história humana. O beijo, essa manifestação simples de afeto, carrega consigo uma história vasta e multifacetada, que continua a nos intrigar e inspirar nos dias de hoje.

Enquanto nos maravilhamos com as tabuletas de argila e suas revelações sobre o beijo na antiguidade, somos incentivados a continuar a explorar e a aprender com o rico legado deixado por civilizações passadas. Afinal, é através da compreensão de nossas origens que podemos verdadeiramente apreciar o presente e moldar o futuro.

Foto: British Museum