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X, Ex-Twitter, remove contas ligadas ao Hamas, mas especialistas alertam ser insuficiente

TWITTER — Foto: ALAMY
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O X, ex-Twitter, declarou ter removido centenas de contas associadas ao grupo terrorista Hamas, além de rotular ou retirar dezenas de milhares de conteúdos desde o ataque terrorista a Israel no sábado, 7, de acordo com Linda Yaccarino, presidente da rede social, em pronunciamento nesta quinta-feira, 12.

Embora essas ações representem um passo positivo, especialistas alertam que ainda não são o suficiente para conter a disseminação de desinformação na plataforma. Kolina Koltai, pesquisadora do coletivo investigativo Bellingcat, afirma que, apesar dos esforços, há uma quantidade avassaladora de desinformação na plataforma, sugerindo que as medidas de moderação do X estão sendo como uma gota no oceano.

Desde o início do conflito, as redes sociais têm sido inundadas com fotos e vídeos, alguns deles perturbadores, retratando a violência do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Além disso, usuários têm compartilhado informações falsas e manipulado vídeos de outros eventos.

As regras digitais da União Europeia, implementadas em agosto, enfrentam um teste crucial com este conflito. Thierry Breton, comissário europeu responsável pela fiscalização digital, enviou uma carta ao CEO do TikTok, Shou Zi Chew, pedindo uma resposta urgente para proteger crianças e adolescentes de conteúdo violento circulando na plataforma.

O X afirma ter tomado medidas, incluindo a remoção ou rotulação de dezenas de milhares de conteúdos. No entanto, o recurso “Notas da Comunidade”, que permite aos usuários adicionar verificações de fatos, não é uma solução definitiva para reduzir informações incorretas, conforme destaca Kolina Koltai.

Desde a aquisição do Twitter por Elon Musk e sua posterior transformação em X, a plataforma tem sido criticada não apenas por sua falta de confiabilidade, mas também por disseminar conteúdos falsos. Um estudo encomendado pela UE a classificou como a pior plataforma para desinformação online.

Outras redes sociais, como TikTok, YouTube e Facebook, também estão lidando com uma grande quantidade de desinformação e rumores infundados relacionados ao conflito no Oriente Médio. Thierry Breton enviou cartas semelhantes ao CEO do TikTok, Mark Zuckerberg, CEO da Meta (controladora do Facebook e Instagram), pedindo a intensificação dos esforços para combater a desinformação e conteúdo ilegal.

 Foto: ALAIN JOCARD / AFP

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