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“O Brutalista”: Ficção Cinematográfica e a Realidade da Arquitetura Moderna

Foto: Reprodução
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O filme “O Brutalista” (2024), dirigido por Brady Corbet, gerou debates sobre a veracidade de seu protagonista, o arquiteto húngaro László Tóth, interpretado por Adrien Brody. A trama acompanha a jornada de Tóth, um arquiteto judeu formado na Bauhaus, que emigra para os Estados Unidos no pós-guerra, enfrentando desafios pessoais e profissionais enquanto busca reconstruir sua carreira.

Apesar da narrativa envolvente e da riqueza de detalhes históricos, László Tóth é uma criação fictícia. O diretor Corbet esclareceu que o personagem foi inspirado em diversos arquitetos reais da época, mas não representa uma pessoa específica. Para transmitir à história, Corbet consultou especialistas, incluindo o historiador de arquitetura Jean-Louis Cohen, autor de “Architecture in Uniform”, que influenciou aspectos do filme.

“O Brutalista” explora o movimento moderno do brutalismo, caracterizado pelo uso de concreto aparente e formas geométricas robustas, que ganhou destaque no período pós-guerra. O filme foi aclamado pela crítica, recebendo prêmios de Melhor Direção e Prêmio da Crítica no Festival de Veneza, além de conquistar o Globo de Ouro de 2025.

Adrien Brody, premiado por sua atuação, destacou a profundidade do personagem e a complexidade de retratar um arquiteto visionário em um período de detalhe global. O elenco conta ainda com Felicity Jones, Joe Alwyn e Guy Pearce, que são selecionados para a riqueza narrativa do filme.

“O Brutalista” está em cartaz em diversas salas de cinema e tem sido desenvolvido sobre a interseção entre arte, arquitetura e história, oferecendo uma reflexão profunda sobre os desafios enfrentados por profissionais que buscam deixar sua marca no mundo em tempos de adversidade.

Foto: Reprodução