O renomado advogado David Green surpreendeu ao anunciar que não representará mais Mark Zuckerberg em um processo que envolve disputas de responsabilidade da Meta, empresa matriz do Facebook. Em uma declaração contundente, Green justificou sua decisão, alegando estar em desacordo com uma cultura organizacional que descreveu como marcada por “machismo tóxico” e “loucura neonazista”.
Contexto da decisão
O caso em questão trata de acusações sobre a responsabilidade da Meta em relação ao aumento de discursos de ódio e desinformação em suas plataformas. Green, contratado inicialmente para defender Zuckerberg, afirmou ter encontrado resistência dentro da equipe jurídica e um ambiente que, segundo ele, “não reflete os princípios éticos que um líder global de tecnologia deveria promover”.
Além das críticas ao ambiente corporativo, o advogado também citou atitudes que classificou como “autoritárias” vindas de lideranças da empresa, criando um cenário que impossibilitou a continuidade de sua atuação no caso.
Repercussão internacional
O anúncio gerou grande repercussão. Especialistas do setor jurídico e tecnológico destacaram a gravidade das acusações e o impacto que podem ter na reputação de Zuckerberg e da Meta. Entidades de direitos humanos também se pronunciaram, cobrando maior transparência da gigante da tecnologia.
A Meta ainda não se posicionou oficialmente sobre as acusações de Green. O caso, que já atraía atenção por seu impacto no debate sobre regulação de plataformas digitais, agora ganha novas camadas de complexidade.
O futuro da Meta
Enquanto a empresa lida com os desdobramentos do abandono de Green, o episódio reacende debates sobre a ética e a responsabilidade das big techs, especialmente no combate à propagação de conteúdos extremistas.