Modelos profissionais questionam a participação de influenciadores digitais no evento, enquanto marcas defendem a estratégia como forma de ampliar o alcance das coleções
A edição N55 do São Paulo Fashion Week (SPFW), realizada em abril de 2025, reacendeu uma discussão sobre a presença de influenciadores digitais nas passarelas. Modelos profissionais, como Vivi Orth, expressaram insatisfação com a participação de personalidades da internet, alegando falta de preparo e respeito à profissão.
Em suas redes sociais, Vivi Orth criticou a presença de influenciadores como Juliano Floss e Luiza Perissé, destacando a importância de valorização e respeito à profissão de modelo. A modelo ressaltou que a passarela exige técnica, postura e dedicação, qualidades que, segundo ela, nem todos os influenciadores possuem.
A participação de influenciadores, como a atriz Thai de Melo, que desfilou para a marca Normando e tropeçou na passarela, gerou comentários nas redes sociais sobre a preparação desses profissionais para eventos de moda. Apesar das críticas, as marcas defendem a presença de influenciadores como uma estratégia de marketing eficaz, capaz de ampliar o alcance das coleções apresentadas.
O debate sobre a presença de influenciadores nas passarelas do SPFW evidencia a transformação pela qual passa o mundo da moda. Em um cenário onde visibilidade e técnica precisam caminhar juntas, o desafio para o SPFW e para a moda brasileira é encontrar um equilíbrio entre a técnica dos modelos profissionais e o alcance dos influenciadores digitais.