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Lula-colossal é filmada viva pela primeira vez nas profundezas do Oceano Antártico​

ROV SuBastian / Schmidt Ocean Institute/Reprodução
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Registro inédito revela detalhes sobre o invertebrado mais pesado do mundo, até então conhecido apenas por restos encontrados em estômagos de predadores

Cientistas do Instituto Oceânico Schmidt registraram pela primeira vez imagens de uma lula-colossal (Mesonychoteuthis hamiltoni) viva em seu habitat natural nas profundezas do Oceano Antártico. A filmagem, divulgada em 15 de abril de 2025, mostra o animal flutuando nas águas escuras, emitindo uma luz artificial. A lula, considerada o invertebrado mais pesado do mundo, é uma criatura rara, conhecida anteriormente apenas por restos encontrados em estômagos de predadores.​

O exemplar registrado era uma lula-colossal juvenil, com cerca de 30 centímetros de comprimento, oito braços alaranjados e dois tentáculos longos. Mesmo jovem, a espécie pode atingir até 7 metros de comprimento e pesar cerca de 500 quilos. A gravação foi feita em março próximo às Ilhas Sandwich do Sul, entre a Antártica e a extremidade sul da América do Sul. A expedição responsável pelo registro faz parte do Censo Oceânico, um projeto internacional que reúne centenas de cientistas para documentar espécies marinhas pouco conhecidas.​

A Mesonychoteuthis hamiltoni foi descrita pela primeira vez em 1925 a partir de restos encontrados no estômago de um cachalote. Desde então, os cientistas têm buscado compreender melhor essa espécie enigmática. A recente filmagem representa um avanço significativo nesse sentido, permitindo observações diretas de seu comportamento e características físicas.​

A descoberta destaca a importância das expedições científicas e do uso de tecnologias avançadas na exploração dos oceanos, contribuindo para o conhecimento e conservação da biodiversidade marinha.