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Novo medicamento no SUS revoluciona tratamento da esclerose múltipla e melhora qualidade de vida dos pacientes​

Foto: Reprodução
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Cladribina oral oferece terapia eficaz de curta duração, ampliando o acesso a tratamentos modernos pelo sistema público de saúde

O Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou recentemente a cladribina oral, conhecida comercialmente como Mavenclad, para o tratamento da esclerose múltipla recorrente altamente ativa. Este avanço representa um marco significativo na abordagem terapêutica da doença, oferecendo aos pacientes uma opção eficaz e de curta duração.​

A cladribina é a primeira terapia oral de curta duração disponível no SUS para essa condição. O tratamento consiste na administração do medicamento por apenas 20 dias ao longo de dois anos, com efeitos terapêuticos sustentados por pelo menos quatro anos, conforme estudos clínicos. Essa posologia reduz a necessidade de aplicações frequentes, proporcionando maior comodidade e adesão ao tratamento.​

A esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune que afeta o sistema nervoso central, comprometendo a comunicação entre o cérebro e o corpo. Os sintomas variam, incluindo perda visual, fraqueza muscular, formigamento, problemas de equilíbrio e alterações cognitivas. Embora não tenha cura, tratamentos eficazes são essenciais para controlar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.​

A inclusão da cladribina no SUS democratiza o acesso a terapias de ponta, especialmente para pacientes que não possuem recursos para arcar com os altos custos do medicamento no mercado privado, onde um único comprimido pode chegar a R$ 19 mil. Com a distribuição gratuita pelo SUS, mais brasileiros podem se beneficiar desse tratamento inovador.​

Especialistas destacam que a cladribina funciona como uma terapia de indução, atuando de forma prolongada mesmo após o término do ciclo de administração. No entanto, o medicamento é contraindicado para pessoas com tuberculose ativa, hepatite, sistema imunológico comprometido, em tratamento imunossupressor ou oncológico, com problemas renais graves, gestantes e lactantes.​

A iniciativa reforça o compromisso do SUS em oferecer tratamentos modernos e eficazes, promovendo equidade no acesso à saúde e melhorando a qualidade de vida dos pacientes com esclerose múltipla em todo o país.​