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“Ainda Estou Aqui”: buscas online por Eunice Paiva aumenta 300% após lançamento no streaming

Foto: Divulgação
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Filme vencedor do Oscar, disponível no Globoplay, reacende a memória da ativista dos direitos humanos

O lançamento do filme “Ainda Estou Aqui” no Globoplay, em 6 de abril de 2025, provocou um aumento significativo no interesse pela história de Eunice Paiva, protagonista da obra. Dados do Google Trends indicam que as pesquisas pelo nome da advogada e ativista cresceram 300% nas últimas 48 horas, evidenciando a curiosidade do público em conhecer mais sobre sua trajetória.

Dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, o filme narra a incansável busca de Eunice Paiva pela verdade sobre o desaparecimento de seu marido, o ex-deputado Rubens Paiva, durante a ditadura militar brasileira. A produção, baseada no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, filho do casal, conquistou o Oscar de Melhor Filme Internacional, marcando um feito inédito para o cinema nacional.

A trajetória de Eunice Paiva

Nascida em São Paulo, Eunice Paiva formou-se em Literatura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Após o desaparecimento de seu marido em 1971, ela decidiu cursar Direito na mesma instituição, graduando-se aos 47 anos. Como advogada, destacou-se na defesa dos direitos humanos e das causas indígenas, tornando-se uma figura emblemática na luta contra as arbitrariedades do regime militar.

Eunice faleceu em 13 de dezembro de 2018, aos 89 anos, após enfrentar 15 anos de Alzheimer. Seu legado permanece vivo e continua a inspirar novas gerações na defesa da justiça e dos direitos fundamentais. ​

Impacto cultural e reconhecimento

Além de impulsionar as buscas por informações sobre Eunice, “Ainda Estou Aqui” também trouxe à tona locais significativos de sua história. O túmulo de Eunice, situado em uma capela azul no Cemitério do Araçá, em São Paulo, tornou-se ponto de visitação para admiradores e estudiosos de sua trajetória.

A performance de Fernanda Torres no papel de Eunice recebeu aclamação da crítica, consolidando ainda mais a importância da narrativa no cenário cinematográfico e histórico do país. O filme não apenas resgata a memória de uma das mais importantes ativistas brasileiras, mas também reforça a relevância de sua luta em tempos contemporâneos.​