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“Auto da Compadecida” comemora 70 anos com edição especial em 2025

Divulgação/ Nova Fronteira
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Clássico de Ariano Suassuna terá nova publicação em comemoração às sete décadas de sua estreia, incluindo conteúdo inédito e análise literária aprofundada

“Auto da Compadecida”, uma das maiores obras da literatura brasileira, comemora 70 anos em 2025 com uma edição especial que promete encantar antigos e novos leitores. A peça teatral, escrita por Ariano Suassuna em 1955, é um marco do Movimento Armorial e destaca-se por seu humor, críticas sociais e a fusão de elementos da cultura popular nordestina com a tradição literária clássica.

A nova edição comemorativa será lançada pela Editora Nova Fronteira e contará com material inédito, incluindo notas do autor, ensaios críticos e imagens das primeiras montagens teatrais da obra. Além disso, a publicação traz uma introdução especial que analisa a relevância de “Auto da Compadecida” no cenário literário e teatral brasileiro, reafirmando sua posição como um clássico atemporal.

Desde sua estreia nos palcos, “Auto da Compadecida” conquistou público e crítica por abordar temas universais como justiça, fé e moralidade, tudo com uma linguagem acessível e humor peculiar. A obra ganhou adaptações memoráveis, incluindo o premiado filme de Guel Arraes em 2000 e a minissérie da TV Globo, que introduziram a história ao grande público.

O legado de Ariano Suassuna, que sempre buscou valorizar as raízes culturais brasileiras, permanece vivo na obra, que é estudado em escolas e inspira artistas e escritores até hoje. Para especialistas, a edição de 70 anos é uma oportunidade única para revisitar o universo criado pelo autor e refletir sobre sua contribuição para a identidade cultural do Brasil.

A celebração incluirá ainda eventos literários e teatrais por todo o país, com destaque para leituras dramáticas e debates acadêmicos. “Auto da Compadecida” continua a ser uma obra essencial, que dialoga com o Brasil contemporâneo ao mesmo tempo em que preserva suas tradições e valores.

Foto: Julio Vilela/Estadão / Estadão