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Bill Gates anuncia doação de R$ 1,1 trilhão até 2045 e critica cortes na ajuda humanitária

Foto: Reprodução
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Bilionário planeja encerrar a Fundação Gates em 2045, destinando 99% de sua fortuna a projetos de saúde, educação e combate à pobreza

O cofundador da Microsoft e filantropo Bill Gates anunciou um plano ambicioso para doar 99% de sua fortuna, estimada em aproximadamente US$ 113 bilhões (cerca de R$ 1,1 trilhão), até o ano de 2045. A iniciativa será realizada por meio da Fundação Bill e Melinda Gates, que será encerrada nesse mesmo ano. O objetivo é intensificar os investimentos em saúde, educação e redução da pobreza em escala global.

Desde sua criação em 2000, a Fundação Gates já investiu mais de US$ 100 bilhões em iniciativas voltadas para o desenvolvimento humano. Com o novo plano, espera-se que mais US$ 200 bilhões sejam aplicados nos próximos 20 anos, com um aumento progressivo do orçamento anual até atingir US$ 10 bilhões após 2026. As áreas prioritárias incluem a erradicação de doenças como poliomielite, malária e sarampo, além da redução da mortalidade infantil e da desnutrição.

Gates afirmou que sua decisão foi motivada pela urgência dos desafios globais atuais e pela necessidade de acelerar o impacto positivo de suas doações. Ele também expressou preocupação com os recentes cortes na ajuda humanitária internacional, especialmente por parte dos Estados Unidos, Reino Unido e França.

Em particular, Gates criticou duramente Elon Musk, atual diretor do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) dos EUA, por desmantelar a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). Segundo Gates, essa medida resultou na interrupção de programas essenciais de saúde em países como Moçambique, afetando negativamente populações vulneráveis e aumentando o risco de surtos de doenças evitáveis.

“Espero que outras pessoas ricas percebam o quanto podem melhorar a vida das pessoas mais pobres do mundo aumentando suas doações”, declarou Gates, enfatizando que a filantropia não pode substituir a responsabilidade dos governos em garantir o bem-estar de seus cidadãos.

A decisão de Gates representa uma das maiores doações filantrópicas da história e reforça seu compromisso com a promoção da equidade e do desenvolvimento sustentável em todo o mundo.