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Bolsonaro permanece na UTI após cirurgia abdominal complexa e sem previsão de alta​

Foto: Reprodução/Instagram/@jairbolsonaro
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Ex-presidente se recupera de procedimento de 12 horas para tratar complicações intestinais decorrentes de atentado em 2018​

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após ser submetido a uma cirurgia de 12 horas para tratar uma obstrução intestinal. O procedimento, realizado no último domingo (13), envolveu a remoção de aderências intestinais e a reconstrução da parede abdominal, sequelas do atentado a faca sofrido por Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018.

Segundo boletim médico divulgado nesta terça-feira (15), o ex-presidente apresenta boa evolução clínica, está consciente, orientado e sem sinais de dor ou sangramentos. Ele já iniciou sessões de fisioterapia motora e respiratória, incluindo caminhadas assistidas pelos corredores da unidade hospitalar.

A equipe médica, liderada pelo cirurgião Cláudio Birolini, informou que não há previsão de alta da UTI e que o pós-operatório exigirá cuidados por um período de dois a três meses. Durante esse tempo, Bolsonaro deverá manter restrições alimentares e limitar o contato com o público para evitar estímulos que possam comprometer sua recuperação.

Bolsonaro foi inicialmente hospitalizado em Santa Cruz, no Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Ele foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, a pedido da família.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o ex-presidente agradeceu o apoio recebido e afirmou estar focado em sua recuperação. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também compartilhou uma foto do marido no hospital, acompanhada da mensagem “já deu tudo certo”.

Este é o sexto procedimento cirúrgico de Bolsonaro relacionado ao atentado de 2018. Desde então, ele já foi hospitalizado nove vezes devido a complicações decorrentes do episódio.

A internação ocorre em um momento delicado para o ex-presidente, que enfrenta um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe de Estado em janeiro de 2023. Além disso, Bolsonaro está inelegível e vinha realizando uma série de eventos políticos para fortalecer seu partido, o PL, especialmente no Nordeste, região considerada reduto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). ​

A equipe médica continuará monitorando o quadro clínico de Bolsonaro e fornecerá atualizações conforme necessário.