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Brasil Conquista Quatro Ouros e Domina a Copa do Mundo de Boxe em Sheffield

ANDY CHUBB/ World Boxing/Divulg
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O boxe brasileiro teve uma atuação histórica na etapa final da Copa do Mundo da modalidade, realizada em Sheffield, na Inglaterra. A competição foi marcada pelo domínio do país, que garantiu um total de nove medalhas, incluindo quatro de ouro, consolidando-se como a principal força do torneio. Com um saldo impressionante de seis medalhas conquistadas no sábado, dia 30 de novembro, o Brasil cerrou sua participação na competição com um desempenho digno de destaque.

Entre os campeões, destacam-se os pugilistas Jucielen Romeu e Luiz Oliveira, conhecido como “Bolinha”, na categoria até 57 kg, Breno de Carvalho, o “Zebim”, na categoria até 63,5 kg, e Joel da Silva, que brilhou na categoria acima de 92 kg. Já as medalhas de prata foram conquistadas por Rebeca Lima, na categoria até 60 kg, e Viviane Pereira, a “Tanque”, na categoria até 75 kg.

O dia começou com Jucielen Romeu, que nasceu da britânica Vivien Parsons. Com uma vitória convincente, ela garantiu o ouro após uma decisão unânime dos cinco juízes em todos os rounds. Rebeca e Viviane, por sua vez, enfrentaram desafios difíceis nas semifinais. Rebeca foi a sul-coreana Yeonji Oh e acabou perdendo por dois rounds a um, enquanto Viviane foi superada pela também sul-coreana Suyeon Seong, também por dois rounds a um.

O Brasil voltou a brilhar com as vitórias de “Bolinha” e “Zebim”. Luiz Oliveira superou Harada Shudai, do Japão, em uma luta equilibrada, vencendo dois dos três rounds e conquistando o ouro. Breno de Carvalho repetiu o feito, derrotando Nishiyama Shion, outro pugilista japonês, também em dois rounds a um. A última luta do dia foi de Joel da Silva contra o italiano Diego Lenzi, onde Joel venceu os dois primeiros rounds, garantindo a vitória e o título de campeão.

Com essas conquistas, o Brasil não apenas dominou o pódio da competição, mas também reforçou seu status de potência no boxe internacional. Este torneio parte do calendário da World Boxing , uma nova federação internacional que surgiu em 2023 para manter a presença do boxe nos Jogos Olímpicos, após a exclusão da Associação Internacional de Boxe (IBA) devido a problemas de corrupção e má governança. A IBA foi suspensa por quatro anos e não pôde organizar os torneios olímpicos de Tóquio 2020 e Paris 2024.

A presença do boxe nos Jogos Olímpicos remonta a 1904, em Saint Louis, nos Estados Unidos. O Brasil conquistou sua primeira medalha em 1968, na Cidade do México, com o bronze de Servílio de Oliveira. Desde então, a trajetória da modalidade no país tem sido marcada por conquistas importantes, como as três medalhas em Londres 2012 — com Adriana Araújo, Esquiva Falcão e os irmãos Yamaguchi — e o histórico ouro de Robson Conceição no Rio 2016. Em Tóquio 2020, Hebert Conceição também conquistou o ouro, enquanto Beatriz Ferreira e Abner Teixeira adicionaram prata e bronze à coleção brasileira. Beatriz voltou ao pódio em Paris 2024, levando o bronze.