Felipe Drugovich está entre os cotados para integrar a nova equipe americana na principal categoria do automobilismo mundial
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a Fórmula 1 oficializaram, no último dia 7 de março, a entrada da Cadillac como a 11ª equipe no grid a partir da temporada de 2026. A montadara americana, em parceria com a General Motors, atenderá às novas regulamentações técnicas e de motores que entrarão em vigor naquele ano.
Inicialmente, a Cadillac utilizará motores fornecidos pela Ferrari, conforme acordo plurianual planejado, até que a General Motors desenvolva suas próprias unidades de potência. A equipe já conta com uma estrutura robusta, composta por mais de 200 profissionais especializados em áreas como aerodinâmica, desenvolvimento de chassis, software e simulação de dinâmica veicular.
No que tange à formação de pilotos, o brasileiro Felipe Drugovich, atual piloto reserva e de testes da Aston Martin, está em negociações com um Cadillac para a temporada de 2026. Drugovich, campeão da Fórmula 2 em 2022, é considerado uma das promessas do automobilismo brasileiro e busca uma oportunidade como titular na Fórmula 1.
Além de Drugovich, outros nomes foram especulados para compor a equipe da Cadillac. Entre eles, destacam-se os experientes Valtteri Bottas, atualmente na Alfa Romeo, Daniel Ricciardo, que regressou à Red Bull como piloto reserva, e Sergio Pérez, também da Red Bull. A definição da dupla de pilotos é aguardada com expectativa, visto que a equipe pretende alinhar experiência e juventude em sua estreia na categoria.
A entrada da Cadillac na Fórmula 1 marca a primeira inclusão de uma nova equipe na categoria em uma década, desde a chegada da Haas em 2016. Essa entrega reflete o interesse crescente de grandes montadoras no campeonato, especialmente com as mudanças regulatórias previstas para 2026, que visam tornar a competição mais equilibrada e sustentável.
