O músico baiano reafirma a natureza ecumênica da axé e celebra a diversidade cultural presente no ritmo.
Carlinhos Brown, um dos maiores nomes da música baiana e um dos criadores da axé music, voltou a defender a liberdade e a inclusão como pilares fundamentais do ritmo. Em recentes entrevistas, o músico reafirmou a natureza ecumênica da axé, destacando que a sonoridade é capaz de acolher diversas expressões culturais e religiosas.
“A axé é um movimento que nasceu nas ruas, nas festas populares. Ela é uma expressão da nossa gente, da nossa cultura. E a nossa cultura é rica em diversidade. Na axé, cabe tudo: fé, alegria, luta, resistência. É um ritmo que une as pessoas, que quebra barreiras”, afirmou Brown.
O músico também comentou sobre as críticas que a axé já recebeu ao longo dos anos, especialmente em relação à sua suposta superficialidade e comercialização. Brown rebate as críticas, defendendo que a axé é muito mais do que um ritmo de festa. “A axé é uma identidade, uma forma de se conectar com as nossas raízes. É uma música que fala de amor, de esperança, de luta. É uma música que nos faz sentir orgulho de sermos brasileiros”, disse.
A defesa de Brown à axé como um movimento inclusivo e diverso ganha ainda mais relevância em um momento em que o Brasil vive um debate acalorado sobre questões como religião, racismo e intolerância. O músico, com sua voz forte e sua influência cultural, se posiciona como um defensor da liberdade de expressão e da valorização da cultura afro-brasileira.
Impacto social
As declarações de Carlinhos Brown reforçam a importância da axé music como um movimento que promove a união e a diversidade. O músico é considerado um dos principais responsáveis pela popularização da axé music no Brasil e no mundo. A axé music é um dos ritmos mais populares do Brasil e exerce grande influência na cultura popular do país.