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Carnaval pode deixar de ser comemorado em fevereiro devido a mudanças religiosas

Foto: Reprodução
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Uma possível alteração na data da Páscoa pode impactar diretamente o calendário do Carnaval, tradição realizada em fevereiro. A festividade carnavalesca depende dos dados da Páscoa, que é móvel e determinada pelo “primeiro domingo após a primeira lua cheia ocorrida depois do equinócio da primavera no hemisfério norte (21 de março)”. A partir desses dados, subtraem-se 47 dias para se chegar à terça-feira de Carnaval.

Em 2025, pela primeira vez em quase um milênio, as Igrejas Católica e Ortodoxa planejam celebrar a Páscoa no mesmo dia: 20 de abril. Essa coincidência é rara devido a uma divisão ocorrida em 1054, que levou as roupas a seguirem calendários diferentes. Enquanto os católicos adotaram o calendário gregoriano em 1582, os ortodoxos mantiveram o calendário juliano. Nos últimos anos, os líderes religiosos têm buscado uma reaproximação, passando a celebrar os principais eventos bíblicos em dados unificados. O Papa Francisco, em novembro de 2022, expressou o desejo de estabelecer uma data comum para a celebração da Páscoa entre os cristãos.

Com a Páscoa introduzida em 20 de abril, a terça-feira de Carnaval passaria a ser celebrada em 4 de março. Essa mudança deslocaria permanentemente o Carnaval para março, alterando uma tradição secular. Para os foliões baianos, eventos como Furdunço e Fuzuê, que ocorreram em fevereiro, são as principais celebrações pré-carnavalescas. Por outro lado, aqueles que consideram que “o ano só começa após o Carnaval” ficam alguns dias a mais para aproveitar o início do ano.