Jornalista transforma residência em São Paulo com soluções ecológicas inovadoras
Em meio às frequentes chuvas intensas e enchentes que afetam o Brasil, a jornalista e ambientalista Cláudia Visoni implementou uma série de soluções sustentáveis em sua residência no bairro de Pinheiros, São Paulo, criando o que ela chama de “casa-esponja”. O objetivo é maximizar o aproveitamento dos recursos naturais, especialmente a água da chuva, promovendo um estilo de vida mais ecológico e consciente.
Captação e uso eficiente da água
Uma das principais iniciativas da Visoni foi a instalação de uma cisterna vertical de alvenaria com capacidade para 2.500 litros. Esse reservatório armazena a água da chuva captada do telhado, que é posteriormente utilizada em diversas atividades domésticas, como cuidar de plantas, lavar roupas e limpar o quintal. Essa prática resultou em uma economia significativa na conta de água: “Nos últimos três anos, não consumimos toda a água que é captada e armazenada. Moramos em três pessoas e gastamos em média 8 mil litros, menos de R$ 40”, afirma Visoni.
Jardins de chuva: filtragem natural e prevenção de enchentes
A residência também conta com três jardins de chuva, sistemas específicos para absorver o excesso de água que escorre pelo terreno durante as chuvas. Esses jardins retêm a umidade, filtram impurezas e permitem que a água se infiltre apenas de maneira natural, aliviando a sobrecarga na drenagem urbana e contribuindo para a prevenção de enchentes.
Lago artificial: estética e funcionalidade ecológica
Outro destaque é um lago artificial localizado no corredor lateral da casa. Além de agregar valor estético ao ambiente, o lago auxilia na regulação da temperatura e umidade do local, funcionando como mais um ponto de captação de água da chuva. “Minha casa é muito mais fresca no verão e mais quente no inverno, graças a essas intervenções”, observa Visoni.
Inspiração para práticas sustentáveis
A iniciativa de Cláudia Visoni serve como exemplo de soluções simples e acessíveis podem ser inovadoras para promover a sustentabilidade no ambiente urbano. A “casa-esponja” demonstra que é possível reduzir o impacto ambiental e contribuir para a preservação dos recursos naturais, inspirando outros a adotarem práticas semelhantes em suas residências.