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Criança é resgatada após ficar à deriva em bolha inflável no litoral de São Paulo

Foto: Reprodução
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No dia 24 de dezembro de 2024, uma criança de aproximadamente 8 anos foi resgatada após ser levada para alto-mar dentro de uma bolha inflável na Praia do Lázaro, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo.

O incidente ocorreu quando ventos fortes arrastaram a bolha inflável, com uma criança em seu interior, para longe da costa. Tripulantes de uma lancha que retornavam à praia avistaram a situação e realizaram o resgate. Michel Nascimento, um dos envolvidos na operação, relatou: “Eu corri com o meu amigo, subimos na lancha e eu fui até lá pegar a bola. Só que quando eu dei conta, a bola já estava lá para fora, porque o vento vai jogando e vai levando.”

Após o resgate, a criança foi devolvida aos responsáveis ​​na praia. Não há informações sobre seu estado de saúde, mas presumimos que não sofreu danos graves. O Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar) não foi acionado para esta ocorrência específica.

Este incidente chamou a atenção para os riscos associados ao uso de brinquedos infláveis ​​no mar. A capitã do GBMar, Karoline Burunsizian Magalhães, alertou: “Essa modalidade de brinquedo é nova pra gente nas praias. Isso vem das piscinas e agora a gente está começando um ter certo tipo de problema porque essa bola é facilmente arrastada por conta do vento. “

As estatísticas do GBMar indicam que um em cada três afogamentos tem início com o uso de objetos flutuantes, como pranchas, colchões infláveis ​​e boias. Esses itens proporcionam uma falsa sensação de segurança, especialmente em ambientes marítimos, onde fatores como correntes e ventos são imprevisíveis.

A Prefeitura de Ubatuba informou que a utilização de bolhas infláveis ​​nas praias não é autorizada e que intensificará a fiscalização para coibir práticas semelhantes, garantindo a segurança dos banhistas.

Os especialistas recomendam que os pais e responsáveis ​​evitem o uso de brinquedos infláveis ​​no mar e supervisionem constantemente as crianças durante atividades aquáticas. Além disso, é aconselhável que os banhistas frequentem áreas monitoradas para salva-vidas e respeitem as orientações de segurança fornecidas pelas autoridades locais.