O ex-jogador Robinho, condenado na Itália por estupro, quebrou o silêncio em entrevista ao “Domingo Espetacular”, da Record, antes de seu julgamento pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) esta semana. Ele negou veementemente as acusações, apontou racismo e defendeu sua inocência, alegando que o beijo em questão foi consensual.
Em meio a uma série de críticas e acusações, Robinho refutou as acusações de estupro coletivo na Itália, onde foi condenado a nove anos de prisão. Em sua defesa, o ex-atacante do Santos argumentou que sua condenação no exterior se deu sem provas e apontou para o que considera racismo contra sua pessoa.
Segundo Robinho, a condenação ocorreu sem evidências conclusivas: “Tenho todas as provas de que isso não aconteceu. Como eu posso ser condenado se as provas mostram que não? Jamais eu cometeria um crime desses, nem outro”, afirmou ele em entrevista a Carolina Ferraz.
Alegações e Pedido de Perdão
No programa, Robinho foi questionado sobre para quem pediria perdão, ao que respondeu priorizar sua esposa e todas as mulheres que o acompanham, lamentando áudios ofensivos que produziu. Ele enfatizou: “Sou falho, sou humano, mas criminoso nunca”.
O ex-jogador também contestou a acusação de estupro, apontando para evidências que, segundo ele, refutam as alegações da vítima. Argumentou que a suposta vítima tinha plena consciência dos acontecimentos naquela noite, mencionando detalhes como a cor de sua camisa e o contexto do encontro.
Defesa e Contextualização de Áudios
Robinho defendeu a alegação de beijo consensual e afirmou que não se recorda dos eventos. Alegou que exames toxicológicos indicaram que a vítima não estava inconsciente e que seu DNA não foi encontrado nela. Sobre áudios comprometedores, Robinho afirmou que estavam fora de contexto e gravados sob coerção.
O caso de Robinho ressoa com outros casos de jogadores de futebol envolvidos em acusações de estupro, como o de Daniel Alves, cuja situação pode ser reavaliada esta semana. A defesa de Robinho segue firmemente em sua declaração de inocência enquanto o julgamento se aproxima.
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